12.5.08
Ainda Botero. De quem gosto.
Ele embriagado pelo compasso do tango. Ou será também pelo que terá bebido? De olhos fechados, deliciando-se com a dança. Não é para menos, com a musa que tem nos braços. Bigodinho impecavelmente aparado e chapéu na cabeça. Claro, um cavalheiro nunca tira o chapéu quando dança o tango. Ela vestida de vermelho paixão. Um vestido de alças finas deixando a pele à vista. O cabelo ruivo, cor de mel e longo, caindo-lhe pelas costas. Homem nenhum lhe resisitirá. O relógio no pulso direito. É dada a transgressões, ela. Os dois, imparáveis e feitos um para o outro. Outra senhora afasta-se dando-lhes espaço. Que para os dois dançarinos é vital.
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12 comentários:
Caro Mike,
já percebemos qual é o seu tipo de mulher.
Vejo que concorda com o célebre bispo a quem um dia perguntaram se preferia as mulheres mais magras ou as mais roliças e que respondeu prontamente que nunca tinha ouvido falar do pecado dos ossos; só da carne...
:-)))
Com isto o Mike ainda me põe a cantar "Dos gardenias".
Ainda bem que sei que tenho de cantar baixo senão... :)
Mike
Estas anoréticas de Botero, muito dadas a danças, têm o condão de descomplexar quem se julga sem atributos para estes exercícios, com um hino à graciosidade.
Gosto, em particular, da sensualidade da saia justa e da meia rosa, demonstrativa de que este Horácio não é nenhum pé de gesso.
Venham mais. Um abraço.
Pronto, Fugidia, não há mais segredos sobre o meu tipo de mulher (muitos risos). E o bispo está coberto de razão (mais risos).
Ora, Cristina, por quem sois... cante, cante à vontade (muitos risos).
Vejo que o Pedro me entende :).
E estou de acordo consigo sobre aquela saia. O pretexto do relógio no pulso direito, sugerindo que a moça é dada a transgressões foi apenas isso. Um pretexto (gargalhada).
Um abraço.
Impagável olho clínico, Mike! Nunca mais irei a uma exposição de Botero sem levá-lo comigo, porque os quadros vistos pelos seus olhos têm outra graça...
E gosto muito de saber que os homens ainda sabem apreciar o pecado da carne em toda a sua exuberância, com esta derrota estrondosa dos ossos!
Bom, é sempre preferível a carne para amortecer dos "impactos" do "duelo" a dois, do que "choques" de ossos...
:-)))
Ana, que fique claro que não percebo patavina de pintura. Só gosto de Botero e dá-me para olhar para os detalhes. É que ele não era inocente a pintar e os seus quadros são carregados de sátira social. E acho-os bonitos e cheios de humor. :)
Mesmo nada inocente, Mike. Mas é isso mesmo que tem graça e força nas pinturas dele. A intenção da crítica, subtil e com um humor inteligente.
E continuo na minha: quero-o como guia numa próxima exposição de Botero!
Será talvez interessante "perceber" de pintura, Mike, mas eu acho muito mais importante "senti-la". É assim que se aprecia a arte, e o resto é (des)conversa.
Ana, :)
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