31.10.09

Mudam-se os tempos...

Sempre ouvi dizer que, quando o Benfica perdia, qualquer coisa servia de pretexto para a mulher apanhar do marido benfiquista. Fosse o silêncio, uma simples pergunta, uma resposta ou mesmo um sorriso. Não sabia é que isso, hoje, dava direito ao marido ficar a "pão e água" por tempo indeterminado, decretado pela mulher benfiquista. Mudam-se os tempos...

30.10.09

Bom fim-de-semana.

Foto: Outros Olhares

27.10.09

Porque ontem foi segunda-feira.


As minhas actrizes favoritas:

Glenda Jackson

23.10.09

Bom fim-de-semana.

Foto: Outros Olhares

22.10.09

Assim na vida, como nos negócios.

Os momentos em que se joga, em parte, a vida das empresas, o seu sucesso e a possibilidade de um futuro a curto prazo mais desafogado e risonho, são sempre momentos de tensão, mesmo que tal não transpareça, para isso contribuindo a experiência, consciência do trabalho competentemente elaborado e um ou outro ice-break desanuviador. Vida das empresas leia-se, acima de tudo, vida de uma ou outra família, que é como deve ser encarado cada funcionário. Responsabilidade acrescida, portanto. Esses momentos desaconselham excesso de protagonismo, arrogância, ausência de ponderação e dificuldade em ouvir mais do que falar. Aparentemente, poucas pessoas haverão que possam discordar desta postura e, porventura, serão menos ainda as que acreditam poderem manifestar-se comportamentos contrários. Porque, como disse, a responsabilidade é elevada e está muito em jogo. Recentemente, num desses momentos, um jovem advogado que representava uma empresa concorrente sucumbiu ao excesso de protagonismo e foi atraiçoado pela arrogância, evidenciando a tal dificuldade em escutar e revelando uma verdadeira paixão pela sua voz. Ainda nada foi ganho, é verdade, mas já sei quem ficou a perder. E, estranhamente, restou em mim a sensação de pouco ter feito, para além do imenso trabalho já desenvolvido por toda uma equipa dedicada, no sentido do concorrente estar agora com o irremediável e desagradável sentimento comum aos que já perderam alguma coisa, mesmo sem que alguém tenha ganho algo. Limitei-me a pôr em prática, e de uma forma disciplinada, racional e com o mínimo de emotividade que a situação requeria, alguns dos ensinamentos em que a vida é pródiga. O flair-play também é um deles, por isso foi usado como quem põe uma cereja em cima de um bolo. Neste caso de chocolate, porque desejo saborear pelo menos uma das fatias dele. Como saber esperar, dizem, é uma virtude, mesmo uma pessoa onde ela nem sempre esteja presente, deverá saber fazê-lo. Resta-me, por isso, esperar. Neste caso, com um sorriso, porque a espera será tranquila, como a consciência.

20.10.09

The (new) Diva.

Beyoncé Giselle Knowles tem vinte e oito anos, é cantora, dançarina, compositora, produtora e já se aventurou pelo cinema como actriz, tendo sido nomeada para um Globo de Ouro. Canta desde a infância e aos dezoito anos era já a líder das Destiny’s Child. Do seu currículo constam nada mais, nada menos, que dez Grammys, dos quais sete em carreira a solo. Ela própria recusa comparar-se a Tina Turner, que idolatra. Eu venero a Tina. Venero a cantora e admiro a mulher. Para as pessoas da minha geração é comum reparar-se que existe, normalmente, um estigma em relação a estas novas vozes de R&B. Direi que se trata de preconceito. Não há lugar a comparações e se tivermos a lucidez de pormos de parte o lado nostálgico, que não mais representa que a nossa tendência para nos quedarmos no passado, a Beyoncé é, sem margem para dúvidas, a cantora do momento. Ela tem tudo. Uma voz fantástica, presença, um corpo de arrasar, encanto, sedução. É bela, tem glamour e impulsiona musicalmente a nova geração como a Tina impulsionou a minha. Tudo isso aos vinte e oito anos? Beyoncé é a nova Diva da música.

O que é nacional é bom (XVII)

Foi jornalista, é romancista, dramaturgo e poeta. José Saramago nasceu no Ribatejo, filho de uma família humilde. Vive nas Canárias e foi galardoado com o Prémio Camões e o Prémio Nobel da Literatura. É português, é bom e é respeitado em todo o mundo. E já agora, porque não, está também a revelar-se um marketeer de primeira água.

19.10.09

Porque hoje é segunda-feira.


As minhas actrizes favoritas:

Penélope Cruz

17.10.09

Má vizinhança.

Ao contrário do que possa pensar quem inicia a leitura destas primeiras linhas, a responsabilidade da má vizinhança de que falo, não é da Maria. A Maria é uma moça onde habitam virtudes. Foi educada para ser uma fada do lar e consta que isso se deve à sua avó. A Maria hoje amaldiçoa a emancipação, tal como muitas outras mulheres, porque, emancipações aparte, nem que seja à força, têm que ser, senão fadas, pelo menos donas do lar, ou seja, trabalhos a dobrar. Mas se não é a Maria que causa má vizinhança, quem poderá ser? É que há um José na vida da Maria. O José, como poderão calcular, não foi educado para ser fada de coisa nenhuma, muito menos do lar. E o poço de virtudes do José pára a meio se comparado com o da Maria. Mas consta, também, que a mãe do José nunca o deixou pôr pé em ramo verde quando se tratava das tarefas caseiras e o José lá se foi habituando a dividir as tarefas do lar. Eis senão quando, por acasos e coincidências que só a vida consegue explicar, as vidas do José e da Maria cruzaram-se e é o José o responsável pela má vizinhança e mau estar conjugal de alguns vizinhos. Ela é a fada e ele ajuda-a no lar. Ela cozinha, ele estende a roupa, ela arruma os quartos, ele lava a loiça, ela passa a ferro, ele sacode a toalha da mesa e tira a roupa da corda. Parece que a vizinhança, principalmente a masculina, não está a lidar bem com este dia-a-dia do José e da Maria, havendo até quem, entre os vizinhos, sugerisse mais recato ao José. Perante isto a Maria e o José fazem uma das coisas que mais gostam de fazer. Riem-se.

Foto: Flickr

Que raio de ideia esta, do divã.

A Grande Jóia, GJ, para alguns de nós, é também uma grande amiga da onça. Ao ser envolvida numa situação em que se confessou atrapalhada, não foi de modas e convida-me a falar sobre três conflitos que me levaram ao divã. As regras são: publicar o selo (já está), mencionar quem atribuiu (ainda há dúvidas?) e falar sobre os tais conflitos. Agora há que ser honesto. No comentário que deixei no blogue da GJ, disse-lhe que não me lembrava de haver três situações e, na verdade, fui ao divã uma vez. Mas quem já foi ao divã sabe que, apesar de se ir uma vez, a razão que nos leva ou nos faz permanecer lá raramente é só uma. Tentarei desdobrá-la em três e mais honesto que isto não consigo ser. Mas deixem-me contar uma história curiosa antes de prosseguir. Eu já tinha 45 anos e antes de avançar telefonei ao dono do divã dizendo-lhe que, ou ele tinha uma cadeira e falávamos de frente um para o outro, ou então jamais me veria. É que eu me recusava falar para uma parede com um homem por trás de mim, que não havia situação mais ridícula, que eu tinha um preconceito com aquelas cenas dos divãs por serem “doenças” de ricos, que os pobres têm que resolver os seus problemas sem divãs… por aí adiante, um chorrilho de disparates. A gargalhada que ouvi do lado de lá e a resposta, ainda a rir, que sim, que se arranjava uma cadeira, deixou-me descontraído e fez com que fosse ao “divã”.

O meu (ainda na altura) segundo casamento levou-me ao divã. Digo “ainda na altura” porque já era tarde, quando fui ao divã e fui sozinho. Não posso falar por todos os que se divorciam pela segunda vez, mas no meu caso tive que lidar com uma sensação de fracasso e insucesso. Sim podem dizer, não fiquem só a pensar… sensação de incompetência, também. Esta foi a razão porque fui ao divã e que o divã não resolveu na prática, já que o estado civil do meu BI não me deixa mentir. Mas ajudou a resolver outras duas situações: saber lidar com a sensação de fracasso e incompetência, e saber lidar e proteger os meus filhos (todos, não só os do segundo casamento) face à nova situação com que todos nos deparávamos. Durante o processo do divã o meu pai resolveu partir, mas confesso que não dei uso ao divã por causa disso.

Não passo o divã a ninguém, que ao contrário da GJ, uma diabinha em pessoa, eu sou um anjo.

16.10.09

Bom fim-de-semana.


Foto: Outros Olhares

Contemplação.

Não sou contemplativo. Sei-o há muito. Os museus, por exemplo, foram um aliado precioso na compreensão desta minha faceta. Não me chega observar o belo, preciso de o sentir, preciso que se entranhe, que se apodere de mim. Acho que para ver o belo, preciso de o viver. Contemplar não me preenche. É como um prato bem confeccionado que nunca chegarei a saborear. Não me chega admirar o quadro ou a escultura. Posso apreciá-los, mas sinto que a plenitude do belo só chegaria se visse o artista a concebê-los e a executá-los. Se sentisse o calor da mansarda e vivesse o desespero do criador em cada pincelada ou contorno do barro. Não sou contemplativo. Não é a imagem do sol a tingir de vermelho o céu, ao pôr-se, que me faz vibrar. Não é o azul do mar que faz tomar-me de amores por ele. São a aragem soprada do dia a despedir-se e o calor que resta a afagar-me a pele, o cheiro a marzia, a areia a entranhar-se entre os dedos dos pés e as ondas a baterem-me no corpo, que me fazem viver esses momentos. Contemplar, para mim, é igual a pouco.

15.10.09

Nossa companheira inseparável.

Angie Stone

Partiu.

Partiu hoje. Partiu como nós dois queríamos que tivesse partido. Partiu sorrindo e acenando-me da porta de embarque. Partiu depois de nos termos rido os dois, enquanto esperávamos pela hora em que o abraço tomaria o lugar da espera. Partiu como se fosse até ali e voltasse no domingo. Partiu sem lágrimas. Partiu feliz, sentindo que o mundo a aguardava, num desafio incontornável e inadiável. Senti o abraço ainda mais forte quando lhe disse que tinha muito orgulho nela. Partiu confiante e corajosa, sem receio de me olhar e acenar uma última vez, com o mais belo sorriso do mundo. Partiu. Partiu e não consigo explicar, nem espero que alguém me entenda, que sou um pai feliz.

Foto tirada da net.

12.10.09

Porque hoje é segunda-feira.


As minhas actrizes favoritas:

Michelle Pfeiffer.

9.10.09

Bom fim-de-semana.


Foto: Outros Olhares

8.10.09

Meus companheiros inseparáveis (XVIII)

Alicia Keys

O que é nacional é bom (XVI)

Consta que terão origem no século XV, quando o açúcar, após a colonização da Ilha da Madeira, substituiu o mel na tradição gastronómica dos conventos. Com uma enorme e muito rica variedade, os doces conventuais podem variar consoante a região. Há quem se perca por eles, por isso devem ser bons. E são nacionais.

5.10.09

Porque hoje é segunda-feira.


As minhas actrizes favoritas:

Gillian Anderson

2.10.09

Bom fim-de-semana.

Foto tirada da net.

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