2.3.08

Vacilar? nem pensar...

Cigarro pousado no minúsculo cinzeiro de ferro aparafusado num dos topos da mesa, entre restos de cigarros condenados a arderem sem serem fumados. O fumo já não tem para onde ir e paira ameaçador sobre as nossas cabeças, tornando o ar irrespirável para todos menos para os incansáveis matrecos de olhar tristonho que não se cansam de pontapear a bola com energia. O barulho típico e ensurdecedor do pequeno esférico a circular, agudo umas vezes, grave outras até ele entrar resoluto e sem apelo no buraco que se chama baliza. Raios, esta tinha defesa... preciso de me refrescar... onde está a minha cerveja? Já não está boa, peçam-me outra que eu gosto dela estupidamente gelada. Aaaahhh... assim sim! Tuc, tuc, duas batidas firmes e convictas no topo do painel lateral e a bola prestes a ser jogada novamente. Olhares atentos, concentração absoluta, não vá ela sair disparada direito a uma das balizas. O jogo está empatado. Esta bola é a negra e não se pode vacilar que se joga ao perde-paga e pior que tudo, é ao perde-bota fora. Não, desta vez não me apanham desprevenido. Ah, matrecos...

2 comentários:

Anónimo disse...

1-1

...

e até as vacas

voavam

...

felizmente

ainda há cerveja

cigarros & matrecos

Anónimo disse...

(gargalhada)

Arquivo do blog