5.3.08

Jazz Favorites (III). The Duke.

The Duke nasceu Edward Kennedy e foi compositor de jazz e pianista. Não se pode dizer que Duke Ellington fosse um virtuoso das teclas apesar da sua formação se ter iniciado aos sete anos de idade, por influência dos progenitores, ambos pianistas, mas foi porventura o maior compositor de jazz americano de todos os tempos. Em Nova Iorque, que os músicos de jazz da época apelidaram de The Big Apple, iniciou a “pós-gradução” musical em cafés e inspirou-se no som swingado de músicos ilustres, até construir reputação e atingir a celebridade no não menos célebre clube da jungle music, o Cotton Club. Distinguido com as mais altas condecorações civis americana e francesa, Presidential Medal of Freedom e Legião de Honra, respectivamente, The Duke foi o primeiro músico de jazz a entrar para a Academia Real de Música de Estocolmo e a sua influência no jazz foi constante desde a década de 1920 até à de 1960. Aos sessenta e seis anos, quando lhe foi recusada a nomeação para o Prémio Pulitzer em 1965, reagiu com humor e simplicidade, dizendo que o destino tinha sido gentil para com ele e não queria que fosse famoso demasiado cedo. Duke Ellington era um senhor.

4 comentários:

Anónimo disse...

Boa música! Não se arranjou um youtube, não? :)

Anónimo disse...

Desta vez não, mas nas próximas haverá ;)

José, o Alfredo disse...

Não há melhor sítio para desconversar do que aqui, verdade? Então cá vai disto. A despropósito do Duke/Kennedy e da sua Legião, ocorreu-me o Botas/Salazar e a Legião Portuguesa. Porquê? Por causa de uma certa campanha publicitária que anda por aí e que se resume em apenas dois adjectivos: gosto muito. Entre tudo aquilo de que gosto na campanha, não resisto a destacar o spot de rádio. Os spots de rádio, coitaditos, passam muito despercebidos (claro que, na maior parte dos casos, até é melhor que assim seja; mas neste caso é uma injustiça). Agora que já disse tanto bem (que é o que a campanha merece), não resisto a acrescentar o proverbial MAS... É só um pormenorzinho, mas... Nem é bem um defeito, é mais uma dúvida... enfim, uma quase-certeza... cá vai: no meio do spot de rádio, que é brilhante, referem-se as camisas castanhas. A minha dúvida é: quais camisas castanhas? A minha quase-certeza é que as camisas eram verdes, tanto as da Mocidade como as da Legião. Em Portugal quais eram as castanhas? Já disse e repito: mesmo supondo que se trata de um ligeiríssimo erro, o spot não deixa de ser brilhante. Só para terminar a desconversa, aqui fica um blog muito edificante onde se pode ver o verde das camisas (e também o logo do SCP, lá bem à direita, abaixo dos retratos, logo a seguir à bandeira da Legião e não muito longe do PNR...): http://legiaopatriotica.blogspot.com/

Anónimo disse...

Oh josé, não ligues... o copywriter é daltónico (risos)...

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