30.3.08
Torre de Hércules, Corunha, Espanha.
Foi concebida por um arquitecto da terra do meu pai – Chaves, outrora Aquae Flaviae por causa das termas que o imperador Flávio mandara erguer, mas isso é outra história. O arquitecto era Galaico Aqui-flaviense, para ser mais rigoroso, e chamava-se Gaio Sévio Lupo. Desde a primeira hora que senti uma afinidade especial com essa construção que agora é monumento. De concepção simples e despojada, o edifício tem um ar robusto e sólido, que nos transmite segurança e protecção, e simultaneamente serenidade, apesar do seu porte altivo, vigoroso e desafiador. Nada de extraordinário ou surpreendente para uma construção que foi concebida para ser um farol de navegação na cidade de Brigantium em pleno século II, no extremo norte da província corunhesa e a menos de dois quilómetros do centro da cidade da Corunha, onde, diz a lenda, Hércules enterrou a cabeça de Gerión depois de o vencer numa batalha, quando foi em auxílio dos súbditos do rei tirano de Brigantium. Extraordinário é o facto da Torre de Hércules ser o único farol romano em todo o mundo a cumprir, ainda hoje, a sua função.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Acerca de mim
Arquivo do blog
-
▼
2008
(374)
-
▼
março
(55)
- Vidas (I)
- O Atlântico foi atravessado pelo ar, pela primeira...
- Para a mãe, pelo dia de hoje.
- Jazz Favorites (XII). O senhor Conde.
- Gosto de praia? Gosto é do mar.
- Torre de Hércules, Corunha, Espanha.
- Bom fim-de-semana.
- Jazz Favorites (XI). Mr. Dizzy Gillespie
- This is art.
- Afrobeat at its best.
- "Um jogo normal com um resultado normal".
- Antes duas pedras na mão que duas pedras nos rins.
- Jazz Favorites (X). The Bird
- O jovem repórter de espírito aventureiro.
- Olá Primavera.
- Páscoa Feliz
- Jazz Favorites (IX). Miss Divine One.
- Se fosse à terra...
- Solidão
- Vertigem.
- Jazz Favorites (VIII). O senhor sax tenor
- Morrer na praia.
- Alentejo, ai solidão...
- Rua das Carmelitas, 144, Porto.
- Jazz Favorites (VII). Little Jazz
- O mar vai estar bom.
- Que soda...
- Objectos de culto (XIX). Mercedes SLR McLaren. Ava...
- Verdes são os campos
- Bom fim-de-semana
- Mal me quer, bem me quer...
- Jazz Favorites (V e VI). The President and Lady Day
- Como faço para não ter medo?
- Cruzeiros? nem na reforma.
- Objectos de culto (XVIII). Via Filodrammatici, 2, ...
- Envelhecida, gasta e envolta num glamour que preci...
- Gosto do Alentejo à noite.
- Jazz Favorites (IV). O revolucionário do jazz.
- 8 de Março. Os anos vão passando e eu cada vez ent...
- Objectos de culto (XVII). Os sonhos têm um preço.
- Elas conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo....
- Bom fim-de-semana
- Hi, blue eyes.
- Jazz Favorites (III). The Duke.
- Objectos de culto (XVI). Twickenham, London Boroug...
- Ribeira Grande, S. Miguel, Açores.
- Um excerto d’ Os Maias.
- Jazz Favorites (II). Ella é eterna.
- Objectos de culto (XV). O carro mais vendido no mu...
- Vacilar? nem pensar...
- Foi um jogo para homens... os rapazes podem esperar.
- Cidade da Horta, Ilha do Faial, Açores.
- Precisas é de arranjar um homem...
- É preciso tempo para se terem certezas.
- Objectos de culto (XIV). O que nos fica de um livro?
-
▼
março
(55)
À conversa com
- A Curva da Estrada
- Acto Falhado
- Adeus, até ao meu regresso
- Ares da minha graça
- Coisas da Vida
- Corta-fitas
- Crónicas do Rochedo
- Delito de Opinião
- Designorado
- Esconderijo
- Estado Sentido
- Grande Jóia
- Miss Pearls
- O privilégio dos caminhos
- Pátio das Conversas
- Saber viver numa multidão
- Sonhos nas Pontas dos Dedos
3 comentários:
Passeio lindo, o do dia em que lá fui. O mar, lembro-me, estava bravo...
Naquela costa está quase sempre bravo... ali o mar é macho... ou não fosse a lenda evocar um filho de Zeus e um dos seus 10 trabalhos :).
sendo aquela costa conhecida por "Costa da Morte" consigo entender que se mantenha a funcionar até aos dias de hoje ..
Enviar um comentário