15.3.08
Rua das Carmelitas, 144, Porto.
Começou por se chamar Chardron e ainda é conhecida com esse nome em alguns círculos. O escritor contemporâneo espanhol Henrique Villa-Matas classificou-a como a mais bonita livraria do mundo e já este ano o The Guardian refere-se a ela como divina, considerando-a a terceira mais bela do mundo, depois de uma antiga igreja de Maastricht, da El Ateneo em Buenos Aires, um antigo teatro agora habitado por livros que tive o privilégio de conhecer, e da Rizzoli em Nova Iorque (estas duas ocupando o segundo lugar exequo). A livraria passou a ser posse dos irmãos Lello em 1894 mas só em 1919 se começou a chamar Livraria Lello. O actual edifício, de fachada neogótica foi inaugurado em 1906 na presença de ilustres como Guerra Junqueiro, José Leite de Vasconcelos e Afonso Costa. Uma feliz e eterna resistente das Grandes Superfícies, nas suas estantes iluminadas pela luz suave da clarabóia vivem cento e vinte mil títulos diferentes. Na Livraria Lello nunca ouvimos dizer que o livro está esgotado... não há é de momento, mas vai parar às nossas mãos depois de alguns dias.
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2 comentários:
tanta mais vida
ganham os livros
nessa monumental
simples
livraria
...
ab
L.
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