A história pode-se contar de uma penada. Jacob Werlin, assessor de Hitler para assuntos automóveis, foi mandatado por este para se encontrar com Ferdinand Porsche, que Werlin conhecia dos tempos da Daimler-Benz. Hitler sabia das intenções de Porsche sobre o “carro do povo”, ele que já tinha contruído protótipos com essa orientação. O briefing, à boa maneira alemã, era claro e sucinto, mas longe de ser simples de concretizar. O carro devia ser capaz de transportar 2 adultos e 3 crianças; alcançar os 100 km/h (e mantê-los em velocidade cruzeiro); o consumo não devia ultrapassar os 13 km/l; o motor deveria ser refrigerado a ar; devia poder transportar 3 soldados e uma metralhadora e o preço deveria ser menor que 1.000 marcos (o que custava uma boa mota na época). Depois disso, o resto são detalhes, entre datas de início de fabrico, protótipos e modelos lançados. O VW Carocha transforma-se num automóvel mítico em 1972, ao tornar-se o carro mais vendido no mundo, ultrapassando o record detido pelo Ford Modelo T. O último modelo saiu da linha de montagem do México em 2003.
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3 comentários:
A grande história do carochinha! Um belo exemplo de que pensar pequeno também pode compensar.
"Pensar pequeno" mas com vistas largas compensa sempre mais que pensar grande com vistas pequenas ;)
correcção!
O carro mais vendido da VW já não é o Fusca mas sim o Golf.
Entretanto o Toyota Corolla já ultrapassou os 30 milhões.
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