12.12.10
PIB
Ouvi há dias na rádio (RFM), num daqueles momentos em que nos convidam a reflectir, algo muito curioso sobre o PIB. Algo mais ou menos assim: um país e um povo que mede a sua riqueza apenas e só pelo PIB, não vai no bom caminho e precisa rapidamente de se reencontrar. Concordei em silêncio.
28.11.10
Parabéns filha.
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Há mais de um ano que foi para longe e há mais de um ano que não nos abraçamos. Ficámos os dois a saber o significado de antípodas, para além do que nos dizem os livros. Estamos mais longe, mas não estamos menos próximos. Hoje (lá onde ela está é quase amanhã), faz 26 anos. Hoje é o dia de aniversário da minha menina mais velha.
(Um dia destes voltarei aqui para vos falar da experiência dela).
26.11.10
23.11.10
Ainda sobre o dinheiro e a dignidade.
Comecemos por esta definição, antecipando parte da resposta ao comentário da Luísa e que, à falta de melhor evite apreciações subjectivas. É, com base nesta permissa, que elaboro as minhas respostas.
“Dignidade é a palavra que define uma linha de honestidade e acções correctas baseadas na justiça e nos direitos humanos, construída através dos anos e criando uma reputação favorável ao indivíduo. Respeitando todos os códigos de ética e cidadania e nunca transgredindo-os, ferindo a moral e os direitos de outras pessoas”.
Sobre a possibilidade de um comprar a outra, sou levado a concordar, infelizmente, com a Dreamer. E a dizer à Sum que continue a ser menina, esperando que possa e consiga continuar a sê-lo. Quanto ao benefício da dúvida, e como em tudo na vida, claro que só compra a dignidade de alguns. E é preciso que a tenham para poder ser comprada. Que tal assim, Sum? Rita Vasconcelos, se me permite vou discordar: compra ambos, silêncio e dignidade, entre outras coisas. Ah, GJ, o seu comentário daria pano para mangas, Colega. Concordo que não compre savoir-faire, gentileza ou sabedoria. Mas quanto a dignidade, minha cara GJ, estamos em desacordo. Atente na definição. Luísa, não pude deixar de me rir com o seu comentário sobre o monante. Que negociadora, me saiu a senhora!
Perante esta definição, da qual poderão discordar, nos tempos que correm e para quem o verbo e o acto de decidir são exercidos para além do campo teórico, continuo a achar que sim, que um compra a outra. Infelizmente!
“Dignidade é a palavra que define uma linha de honestidade e acções correctas baseadas na justiça e nos direitos humanos, construída através dos anos e criando uma reputação favorável ao indivíduo. Respeitando todos os códigos de ética e cidadania e nunca transgredindo-os, ferindo a moral e os direitos de outras pessoas”.
Sobre a possibilidade de um comprar a outra, sou levado a concordar, infelizmente, com a Dreamer. E a dizer à Sum que continue a ser menina, esperando que possa e consiga continuar a sê-lo. Quanto ao benefício da dúvida, e como em tudo na vida, claro que só compra a dignidade de alguns. E é preciso que a tenham para poder ser comprada. Que tal assim, Sum? Rita Vasconcelos, se me permite vou discordar: compra ambos, silêncio e dignidade, entre outras coisas. Ah, GJ, o seu comentário daria pano para mangas, Colega. Concordo que não compre savoir-faire, gentileza ou sabedoria. Mas quanto a dignidade, minha cara GJ, estamos em desacordo. Atente na definição. Luísa, não pude deixar de me rir com o seu comentário sobre o monante. Que negociadora, me saiu a senhora!
Perante esta definição, da qual poderão discordar, nos tempos que correm e para quem o verbo e o acto de decidir são exercidos para além do campo teórico, continuo a achar que sim, que um compra a outra. Infelizmente!
22.11.10
18.11.10
16.11.10
Acerca de comboios.
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14.11.10
Poder, sexo e dinheiro.
Está a escapar-me alguma coisa ou são estas três, vamos chamar-lhes coisas, que regem na realidade as nossas vidas? Podemos sempre acrescentar “bem exercido” ao poder e “bom” e “muito” ao sexo e ao dinheiro. Respectivamente, claro. Também me lembrei de outras coisas, mas… vá, deixemo-nos de coisas.
O business e a vida.
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1.10.10
26.9.10
Comigo, aos cinquenta, é o contrário.
É normal ouvir dizer-se, eu próprio o disse várias vezes, mas há uns anos atrás, "queria ter vinte anos e saber o que sei hoje". Comigo é exactamente ao contrário. Gostaria de ter sessenta e cinco anos e queria lá saber o que sei hoje.
22.9.10
Pois tenho.
Tenho um bom filho. Um bom menino. Menino que é como quem diz, que já vai a caminho dos vinte e dois anos. Há muito que queria dizê-lo, escrevê-lo. Companheiro de vida. Gosto deste meu filho que comigo vive nesta casa, que agora nos parece grande e de quem tão pouco dou a conhecer. Tenho um bom filho. E sorrio ao dizê-lo. Apeteceu-me escrever, assim, simplesmente, e sem muitas palavras. Por não sentir falta delas, bastando-me o que sinto. Tenho um bom menino. Pois tenho.
19.9.10
Os espanhóis têm razão.
A credibilidade do futebol português é igual a zero. Depois do presidente do orgão máximo do futebol ter afirmado que a equipa portuguesa tinha capacidade para jogar em automático (com os resultados que se conhecem) e depois da novela Carlos Queiroz, faz uma enorme maldade ao profissional português com maior reputação internacional, ao fazer a disparatada proposta a José Mourinho. Espero que o Real Madrid diga que não. Eu diria que não, sem hesitar. É lata a mais e impunidade a menos.
Nós...
... hoje fizemos as perguntas que devíamos ter feito um ao outro quando nos conhecemos. E rimo-nos. Com as respostas e um para o outro. Hoje não era um dia especial. Passou a ser. Para nós.
9.8.10
6.8.10
3.8.10
Eu e a mais nova gostamos.
1.8.10
Criatividade, ou...
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Olha lá menina, porque tens o telemóvel desligado?
Tirei o cartão, pai.
E porque raio tiraste o cartão, podes explicar-me?
Para tocar guitarra... é que não encontro a minha palheta.
(...) ?!?!?!?! (...)
Fui ao quarto do mais velho buscar uma palheta de estimação, que me foi oferecida pelo Jorge Ben Jor, e entreguei-a explicando-lhe quem fora o dono da palheta. Sorriu, agradeceu-me, colocou o cartão no telemóvel e continuou a tocar guitarra, feliz, como se nada tivesse acontecido. Criatividade ou um pai a tentar entender-se com uma filha pré-adolescente? Estou pronto a escutar opiniões dos mais diversos quadrantes.
31.7.10
Gosto.
Gostei dela no primeiro encontro. Do sorriso luminoso, do olhar irrequieto, do rosto bonito e sereno, da gargalhada descontraída. Gosto dela. Gosto mais dela hoje do que gostava ontem. E é bom sentir que gostarei mais dela amanhã do que gosto hoje. Gosto mesmo dela.
30.7.10
Amigos de infância.
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29.7.10
A propósito de apreciações enigmáticas...
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25.7.10
Colocaram um pecado capital no meu caminho.
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Foi, definitivamente, a preguiça que se apoderou de mim. Por mais justificações, todas elas soando plausíveis, que dê a mim próprio sobre o meu afastamento da blogosfera, como por exemplo, a anormal carga de trabalho, a consequente falta de tempo e uma criteriosa redefinição das prioridades quotidianas, a preguiça desempenha um papel muito importante. Também há o cansaço e, como me dizia alguém há dias, quando estamos cansados, o corpo deixa de ser um instigador para passar a ser um mero executante. A mente, essa orienta-nos inteligentemente para o que deve e não para o que pode ser feito. Pelo menos a minha, e considero-a amiga. Mas a preguiça, que sempre considerei uma inimiga a combater ferozmente, foi posta, com argúcia, pela minha mente no meu caminho. Disse-me ela, a mente, quando discutíamos o assunto, naqueles momentos de solidão e silêncio de que falam, e melhor escrevem, a Luísa e a GJ: estás com problemas por ser um pecado capital? queres que te relembre outro que tenhas já cometido para te atenuar a culpa? não, obrigado, deixa estar assim, que há uns mais capitais que outros! e pelos vistos estás a lidar mal com a indolência… lido mal com ela mas neste caso está a saber-me bem… então porque não deixas que a preguiça se atravesse no teu caminho? é por causa da negligência? por teres pessoas que te querem bem e para quem o teu silêncio pode causar preocupação? também, creio que é principalmente por isso! então escreve, disse-me a mente, escreve sobre a preguiça. De caminho, porque é de caminhar que se trata, e me é imposta uma certa terapia por quem me ama, deixem que vos diga que já nem estou certo que este texto faça sentido ao falar de preguiça, de tão doridos estarem os meus gémeos e tão moídas estarem as minhas virilhas. Que raio de terapia esta, que transforma a areia molhada da praia quando o dia ainda é uma criança, em inimiga dos membros inferiores de um rapaz que já passou meio século de vida? Um dia destes pego na minha terapeuta e atiro-a, delicadamente, claro, para cima da prancha. Só para ter o prazer de ver o feitiço a virar-se contra a feiticeira.
4.7.10
Programa familiar.
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3.7.10
Bom fim-de-semana.
1.7.10
Esperança (ou a falta dela).
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A imagem foi escolhida em agradecimento à GJ, autora do texto "Pontos de encontro".
28.6.10
Fiquei feliz, mas não surpreendido.
"O P. termina o ano com muito bom aproveitamento. Continua muito interessado e trabalhador. Gosta muito de desenhar, é bastante pormenorizado nos motivos e harmonioso na escolha das cores. É meigo e bastante sensível. Às vezes também gosta de fazer as suas 'marotices'." Confesso que não fiquei surpreendido com o relatório escolar do mais novo. Esse é o filho que conheço.
Regresso à terra.
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Não posso dizer que conheci a “nova” Luanda. Voltei lá trinta e cinco anos depois e estive muito pouco tempo. Luanda intrigou-me. Não consigo deixar de desapontar todos os que me questionam, emocionadamente, sobre este meu regresso a Angola. E sei que decepcionarei os que me lerão. Lembro-me bem do dia em que cheguei, de madrugada, sobrevoando uma cidade já acordada e em ebulição, com as avenidas repletas de carros, em filas intermináveis. Não senti nervoso miudinho, pelos eriçados nos braços, ou o coração a bater descompassadamente. Atravessei a cidade sem que ponta de emoção se apoderasse de mim, apesar do meu sentido de observação estar anormalmente apurado. Não fiquei abalado com a manifesta falta de cuidado das ruas, passeios e canteiros, mas chocou-me o estado de preservação (ou falta dela) dos prédios. É isso, concluí depois de pouco tempo, o problema está na vertical, não na horizontal, o que nos choca são os prédios, não o que os nossos olhos vêem nas ruas. A minha estadia foi de trabalho, muito trabalho e pouco, quase nenhum lazer. A influência que esse aspecto tem na nossa apreciação é considerável ou mesmo decisiva. Estou certo que voltarei mais vezes e nesses regressos procurarei dosear o tempo dedicado ao trabalho e ao lazer. Mas querem mesmo que vos diga o que senti em Luanda? Senti que tinha chegado a uma cidade onde estão acontecer coisas, onde se sente vida, onde um optimismo inexplicável, transmitido por uma população jovem, nos invade. Sim, é isso, porquê procurar mais palavras bonitas? Estou certo que Luanda é uma cidade que, actualmente, tem tudo para chocar "culturas europeias", mas senti que as coisas estão a acontecer. Ao contrário da cidade que me acolheu quando regressei, que, mais do que nunca, me pareceu suspensa. Suspensa no tempo, nas decisões não tomadas, no optimismo eternamente adiado, suspensa num fado que gostamos e de que não queremos vermo-nos livres. Suspensa, sem que nenhum de nós saiba explicar porquê. Foi esse o sentimento que ficou neste meu regresso à terra de lá e, já agora, à terra de cá. Não sei se voltarei a escrever sobre este meu primeiro regresso à terra. África, Angola, Luanda, não se descrevem em palavras como a Europa, França e Paris, por exemplo. Quem lá viveu sabe do que estou a falar. Creio que preciso de reviver mais Luanda para poder escrever sobre ela. E, já agora, ir ao Lobito, essa sim, a minha terra. Ah, quase me esquecia, irei formalizar o meu pedido de nacionalidade angolana.
15.6.10
5.6.10
1.6.10
Um medicamento muito antigo: homem.
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24.5.10
22.5.10
Reavivou-se a ideia dos frangos.
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Tudo por causa de uma CEO Worldwide Conference. Uma boa conferência, devo dizer. Haja quem tenha uma visão para o futuro e aponte um caminho e, não menos importante, partilhe o que fazer e como fazer, para percorrer esse caminho, coisas que, aqui por estas bandas, têm andado arredadas há muito do nosso horizonte. Adiante, que descobri uma cidade que me seduziu. Uma cidade que, logo no percurso do aeroporto para o novo e moderno centro, erigido por causa dos Jogos Olímpicos de Inverno, se respira qualidade de vida. Ou não fosse Vancouver classificada como “a cidade mais habitável” do mundo há mais de uma década. Situada na longínqua costa oeste do Canadá, os seus habitantes têm o privilégio de estarem a menos de meia hora das estâncias de ski no Inverno e levarem ainda menos tempo para disfrutarem das praias no Verão. Agradou-me sobremaneira a ideia. Como me agradou a sensação de conviver com uma sociedade multicultural, tolerante, educada, jovem, respeitadora e trabalhadora. Viver em Vancouver é uma experiência que os seus habitantes não estão dispostos a trocar. Percebe-se porquê quando lá estamos. As fotografias que acompanham este texto falam por si e serão a mais as que possam descrever o que poderá significar essa experiência. Como não vi concorrência à altura quando de frangos assados se trata, a ideia de os assar e vender em Vancouver reavivou-se. E, já agora, espero que estejam a ter um bom fim-de-semana.
23.4.10
20.4.10
Rua Latino Coelho, 1, Lisboa. A melhor vista panorâmica de Lisboa.
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Sugestão: a galeria de fotos do site do Hotel não faz, nem de perto, nem de longe, jus à vista deslumbrante de que podemos desfrutar no Panorama. Eu corrigiria esse “detalhe”.
18.4.10
10.4.10
7.4.10
O Clero em apuros com o aumento do risco de enfartes?
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2.4.10
1.4.10
Então está bem, pronto.
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30.3.10
Fifties.
28.3.10
Sobre o Dia do Pai.
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Pai, um obrigada não chega. Alimentaste-me, ensinaste-me, educaste-me, e nos muitos momentos em que eu estava em baixo e prestes a chorar, tu estiveste e sempre estáras lá presente para me apoiar e para me fazer sorrir. Ninguém é como tu . A paciência que tens para mim e para os meus dramas, é mesmo GIGANTE. Não sei como não te cansas de mim. Acho que não conseguiria encontrar um melhor pai que tu. Ya, és bué chato e por vezes, um bocadinho cansativo, mas acho que mais nenhum pai conseguiria fazer o que fazes, ter a paciência que tu tens. Os nossos risos e loucuras, vão ficar para sempre comigo, até ao fim dos meus dias :)
Por vezes , quando vens com a cena dos beijinhos e do " gosto muito de ti" eu digo para me deixares e isso, mas é mesmo porque estás a ser chato. Porque apesar de dizer isso, não quero que vás embora. Se isso acontecesse, sinceramente, não aguentaria. Não passei o Dia do Pai contigo, mas sei que estás a sorrir agora. :-p
Beijinhos, :-)
Achei curiosa a utilização dos verbos alimentar, ensinar e educar no passado. Deve-se achar já muito crescida, é o que é. E respondi-lhe que a minha paciência não era gigante, antes infinita, safa! E que se ela não sabe como não me canso dela, é porque não está atenta.
O mais novo fez um um cartão na escola, que me entregou com um abraço. Reza assim o texto: Para o meu pai fiz esta prenda, que lhe mostra a minha mão, bom amigo e companheiro é dele o meu coração. Eu gosto do pai porque ele brinca comigo e às vezes faz-me as vontades. Vezes demais, acho eu, que há dias em que me sinto mais avô que pai.
27.3.10
Lido mal com crianças mimadas. Imaginem como me sinto com adultos mimados.
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26.3.10
22.3.10
19.3.10
Père-poule?
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16.3.10
Passagem de nível para sono interrompido.
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Pára. De dormir. Escuta. Escuta o que parece ser uma locomotiva a vapor que se aproxima com um andamento cadenciado. Olha. Olha melhor, apesar de estremunhado, e não vê locomotiva alguma. Mas continua a escutar. Não é uma locomotiva. Um beijo e um afago substituem um apeadeiro. A locomotiva pára. Deixou de a escutar.
15.3.10
Porque hoje é segunda-feira...
... abro uma excepção aos meus filmes favoritos e dedico este filme a uma pessoa que muito estimo e admiro, e que manifestou a sua preferência por filmes de guerra mas com submarinos. K-19 The Widowmaker é um bom filme, foi realizado pela a actual detentora do Óscar de Melhor Realizador (Kathrin Bigelow) e do elenco constam actores com reputação como são o caso de Harrison Ford e Liam Neeson. A bem da convergência cinéfila.
12.3.10
10.3.10
Evidências e conclusões.
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