Bem sei que haverá quem diga que as coisas já não são bem assim. Mas não se esqueçam que tenho, e vou usar, apenas alguns pontos de comparação. Vivi em São Paulo e conheci a realidade do Rio de Janeiro, para além de ter privado de perto com quem vive na Cidade do México ou Bogotá. Viver antenado é um comportamento diário (que eu aboli, descuidadamente, depois de algum tempo) desconhecido por muitos que apregoam a insegurança em Portugal. Neste primeiro post de outros que se seguirão consagrados ao tema, elegi a segurança. Nem sempre me dedicarei à pesquisa para fundamentar as minhas escolhas e algumas delas não serão do meu particular agrado, mas reger-me-ei por uma apreciação que considero consensual.
O Global Peace Index, que agrupa 121 países, foi elaborado pelo filantropo australiano Steve Killelea para o The Economist Intelligence Unit, o centro de investigação associado à revista britânica "The Economist". Segundo esta tabela, a Noruega é o país mais pacífico do mundo. Completam o "top ten" Nova Zelândia, Dinamarca, Irlanda, Japão, Finlândia, Suécia, Canadá, Portugal e Áustria.
13.5.09
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24 comentários:
E esta, hein?!
:-)
Se a lista for completa e virar de cabeça pra baixo verá o Bananão em primeiríssimo lugar. :))))))
Vou-me embora pra Pasárgada. Lá sou amigo do Rei. ;)
Beijo
Uma vez que vai andar com as estatísticas às voltas vou recomendar um livro que todo o economista deve ter debaixo do braço. Cá em casa é conhecido pelo "livrinho" mas oficialmente é conhecido por
"Pocket World in Figures" e é publicado anualmente pelo "The Economist".
Pois é, Fugidia... :)
Marie, não precisa ir para tão longe e logo para o Irão (que já não tem rei), para ter o que o Manuel Bandeira procurava. (risos)
GJ, isso não é desconversar, é um útil serviço público. Muito obrigado. :)
Há já muitos anos, publiquei um post chamado "carapaus perigosos" que tratava do desvio cognitivo causado pela proximidade espacial e temporal de um acontecimento.
Ou seja, porque algo aconteceu a alguém próximo de nós, passamos a considerar esse acontecimento como mais provável do que realmente é.
Passamos a dar-lhe mais importância.
A questão da violência nos media tem precisamente esse efeito, coloca nas nossas prioridades cognitivas coisas que não nos deviam fazer sequer pestanejar (ou então nem saíamos da cama de manhã, com medo).
Violência?
Viver antenado?
Segurança? Melhor desconversar.
Neste momento na minha vida já tanta coisa me aconteceu, que não tenho medo de nada.
Acho que só tenho medo é de mim.
Aqui ou na china, a treta é a mesma.
Segurança? Quem pode garantir?
As pessoas são a causa e a consequência.
um beijo
Voltei então para desconversar. Depois de ter passado os olhos pelo programa da Ana Zanatti, concluí que na opinião daqueles jovens presentes, os media têm alguma culpa no cartório e que os governos para controlarem as pessoas e até ganharem eleições, fomentam o discurso do medo. A servir de exemplo falaram na reeleição Bush em 2004 nos USA.
Será que por cá o clima pega ou não pega? Se considerarmos as estatísticas apresentadas será preciso muito trabalhinho de casa.
Mike, ainda conservamos muito dos brandos costumes adquiridos ao longo de 50 anos de isolamento e «ditadura», é o que é. E embora Lisboa esteja a adquirir características urbanísticas sul-americanas, as mudanças não se fazem de um dia para o outro. Deve, em todo o caso, haver uma maneira de conciliar cosmopolitismo com segurança. Pessoalmente, prefiro uma Lisboa cosmopolita.
P.S.: É engraçado que quase todos os países dessa lista sejam de clima frio ou continental.
P.S.: Presumo que o estudo não entre em consideração com a segurança/criminalidade económica. Se entrasse, baixávamos, se calhar, uns degrauzitos, não?
Luísa anda aqui a disfarçar e afinal também tem o "livrinho":)
Países de clima frio, diz. Eu conheço quem lhes chame países de cultura protestante.
Mike, apague o comentário anterior,pf
L., não me lembro desse post "carapaus perigosos", mas gostei bastante do teu comentário. Elucidativo. Relembraste o que todos sabemos (e bem).
Shiiii, eu sei, Lucia, eu sei. Barra pesada aí.
Entendo-a, Ana. Mas mesmo não tendo medo de nada, quando o assunto é segurança, sempre é melhor viver em Portugal que em Bogotá.
GJ, será preciso um hercúleo home work, não haja dúvidas. :)
pois, sempre apostei nisso!
A Luísa hoje está muito generosa e condescendente... uns degrauzitos? um trambolhão pelas escadas abaixo... (risos)
Ó GJ, lá vem a senhora desconversar... (risos)
Não tarda somos levados a pensar que nos países de cultura católica a violência e insegurança são maiores... hum... ou será que... querem ver que se olharmos para o mapa... cala-te Mike e não te ponhas com conclusões precipitadas e sem fundamento. ;)
Creio que apostou bem, Júlia. :)
Parabéns, Mike! Aplaudo sobretudo a ideia desta série de posts. Nos tempos que correm, de desânimo e baixíssima auto-estima nacional (ainda mais do que o costume, em que já não é famosa), lembrar o que temos de bom é uma belíssima ideia.
E a segurança é uma dessas vantagens. Já não é o que era, naturalmente, mas comparado com outros países, Portugal ainda é um paraíso.
Obrigado, Ana. E sabes que para mim o tema não é fácil. ;)
Mas é como dizes... chega de lamúrias que não é tudo mau, caramba. :)
Vamos lá desconversar...Para mim, o crime está onde está o Mike e mais nada!... estudos e tal... Portugal está mal... Vá Mike, porte-se bem e a criminalidade acaba (essa agora de andar a atropelar velhinhas nas passadeiras, foi o seu último acto de vandalismo)
Ah malandro! lol
beijinho
Lady Bird, eu sou um anjo... ainda não entendeu? (sorriso cândido)
Eu ajudo sou do bem e ajudo velhinhas nas passadeiras. :)
Com tudo o que me acontece ultimamente, garanto-lhe que estava bem melhor em bogotá. lol
jokas
Ana, bata nessa boca. Vá... com força. (risos)
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