(Necessário clicar na música, depois de estar no site da Nicole, para se ouvir um trecho. O suficiente para querer ir a correr comprar o disco. Para quem gosta de ópera, claro).
21.6.08
E porque o Verão chegou.
Lembrei-me, inspirado numa porta onde o vento que passa é sempre uma brisa agradável, de uma versão, quiçá a mais inesperada e porventura uma das mais belas, mesmo considerando todas as outras cantoras sublimes e portentosas que emprestaram a sua voz a Summertime da folk ópera Porgy and Bess de George Gershwin. Lembrei-me de uma jovem e promissora soprano americana chamada Nicole Cabell e do seu soberbo e delicioso Summertime, acompanhada pela Orquestra Filarmónica de Londres. Se não for o melhor Summertime que já ouvi, e foram tantos e cantados por tão fantásticas vozes, é sem dúvida um dos melhores.
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16 comentários:
diga-me :-)
porque não colocou logo o Summertime aqui? agora com o sono que estou vou ter que ir onde, com os olhos a fecharem-se de sono?
valha-me deus..
Vá-se deitar, Júlia. Não combata o sono que isso não é saudável. :)
Gostou?
hein?
eu fui lá, mas não consegui ouvir, a minha net está com interrupções, os tecnicos ficaram de vir e não vieram :-(
mas o link não vai sair daí, ora não?
Ora bolas para a sua net...
Sim, o link fica cá. Mas nem tem como hesitar, amanhã vá à Fnac e compre o disco. Não tem que enganar, a Nicole Cabell na capa. Começa com uma interpretação divinal de Quando me n'vò (La Bohème de Puccini). E oiça alto, muito alto. Os vizinhos, se existirem, só poderão agradecer. :)
A primeira música que aqui ouvi foi«Summertime» num dueto de Amstrong com Fitsgerald, que é maravilhoso, também...
Caramba, Mike, que beleza de Summertime! Com um cheirinho de Puccini fica um luxo mesmo, e a voz dela é qualquer coisa...
Fiquei a ouvir os outros trechos todos do site. Não se resiste, de facto a menina é talentosa!
Mas gosto de saber que foi o "meu" Summertime (o da Amália, mais propriamente) que inspirou esta sua lembrança.
:)
Cristina, a memória é definitivamente feminina. ;)
Do que a menina se lembrou... E é eterno esse Summertime desses meus dois "preferidos". :)
É fantástico, não é Ana?
Não tente levar a água ao seu moinho (risos), foi, quanto muito o "seu" Summertime, não o da Amália, ok? :) :)
Isso parece-me melhor ainda para levar a água ao meu moinho, Mike...
(muitos risos)
A perfeição :-)
É uma voz extraordinária, Mike, para uma tão discreta caixa-de-ar. Longe vai o tempo em que se julgava que vozes destas exigiam igualmente extraordinárias amplitudes torácicas - ou corporais, à… à Botero?! Gosto muito de ópera, mas sobretudo de a ver. :-)
Linda, não é Júlia? :)
Luísa, eu achei-a extraordinária logo da primeira vez que a ouvi, mas também sou fã de ópera. Quanto à amplitude torácica, nada contra a generosidade, se isso contribuir para uma voz magnífica, claro. (risos)
Note-se que a voz é notável pelo timbre, que é lindo, não me parece tão adorável pelo corpo ou por cambiantes. Mas o resultado é de primeira água, mesmo a calhar para o Verão. Honra ao Descobridor Mike!
Ab.
Se honra houver é a de partilhar convosco este Summertime. Ainda bem que gostou, Caro Réprobo.
Um abraço.
Estive a ler a entrevista dela, no site. É muito interessante e mostra como ela é inteligente a gerir a sua carreira, com sugestões preciosas dadas pela extraordinária Joan Sutherland, que lhe entregou o prémio. Fui à procura de possíveis actuações ao vivo, mas por enquanto parece que só nos EUA (está a fazer a Pamina, na Flauta Mágica). Vou ficar atenta, Mike. E para já, vou procurar o disco.
Obrigada pela dica.
Compre o disco, Ana. É belíssimo.
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