16.7.09

O que é nacional é bom (X)

É nacional e é bom. Muito bom. E não só pela obra, tão vasta como desconhecida por nós. O Filipe Balestra é português e mais que um jovem conceituado arquitecto, talentoso e de eleição, é um homem do mundo. De tudo o que pesquisei e li sobre o Filipe Balestra, o que mais me marcou foi este texto de Ayn Rand, que ele escolhe como personal statement e que decidi não traduzir.

“What the architectural profession lacks is an understanding of its own social importance. … You are those who provide mankind’s shelter. Remember this, and then look at our cities, at our slums, to realize the gigantic task awaiting you. But to meet this challenge you must be armed with a broader vision of yourselves and of your work. You are not hired lackeys of the rich. You are crusaders in the cause of the underprivileged and the unsheltered. Not by what we are shall we be judged, but by those we serve. Let us stand united in this spirit. Let us - in all matters - be faithful to this new, broader perspective. Let us organize - well, my friends, shall I say - a nobler dream?”Ayn Rand, 1947, The Fountainhead.
This statement is more meaningful today than ever. What we all seem to be searching today is a meaningful life. Through the Internet we can see beyond the boundaries of our everyday lives. We meet across time and geography as neighbors, we can travel cheaper, we can exchange life experience and knowledge. Now we know: one is all. We are in this together. By rejecting a lifestyle that exists at the expense of others, we can expand the dimensions of our own potential, and feel better in a newer, more vibrant sense of shared growth. Not just economic growth: but individual, societal and global development. In this decade of a new century- still plagued by war and social divide, the question humanity as a whole faces is not why we do we exist, but how do we want to live?

9 comentários:

fugidia disse...

Eu quero viver com o amor de quem amo, antes de mais.

Boa escolha, Mister.

Mike disse...

Obrigado, Fugidia. :)

Isabel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luísa A. disse...

Uma escolha interessante, Mike. O rapaz parece muitíssimo promissor e não menos desprovido de grande humanismo. Um caso a acompanhar com atenção. Para já, registo que também é aficionado do «surf», o que é referência de primeira. :-D
P.S.: Quanto a como viver, com dignidade... e com amor, concedo, Fugi. :-)))

Mike disse...

Prezo que tenha gostado, Luísa. Nesta empreitada em que me meti, é dos meus "nacionais e bons" preferidos. :)

Bacouca disse...

Mike:
Faz muito bem falar do que é nacional para a maioria não se esquecer que temos bom e muitas vezes do melhor! O pior é que no fundo não deixamos de ser um país agricola: uns cavaram, outros cavam e ficam os nabos!!!
Um beijinho

mike disse...

(risos)
Já não há é quem queira cavar... também não há muito que cavar, hoje em dia... ;)

L. Rodrigues disse...

É para mim estranho ver um texto de Ayn Rand identificado com humanismo e espirito de missão pelos outros.
Fico desconfiado. Tudo o que sei da mulher me leva a isso.
É a pseudofilósofa do objectivismo e do egoísmo absoluto como única posição moral.
O Egoismo que ela defende está de acordo com a visão heroica do arquitecto que nao se submete, mas não com a ideia de servir os desprovidos.

Aqui há gato.

mike disse...

Achas, L.?... 'bora tirar isso a limpo. Tu e a tua mania de questionar tudo... ;)
Mas olha que consta que o rapaz é mesmo bom.

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