20.7.09
E se houvesse estrangeiros no poder executivo?
Gostaria que alguém me dissesse, e não, não estou a ser irónico, é mesmo pura ignorância, se a Constituição prevê a contratação de estrangeiros para ocupar cargos de responsabilidade no poder executivo, como os de ministros ou secretários de estado, para não mencionar outros. Onde eu quero chegar, a título de exemplo, é, se um ministro da saúde holandês fez um trabalho assinalável, ou se um ministro norueguês agiu de igual forma no campo da justiça, ou se um ministro dinamarquês se notabilizou pelo seu trabalho na educação, porque não contratá-los? O que não falta por aí são cases de sucesso que deviam ser estudados e, em última análise importados e implementados. Alguém dirá que estaríamos a contratar mercenários. E depois? se são pessoas com provas dadas e têm uma reputação a defender, acham que ficaríamos pior servidos do que com alguns boys incompetentes e de quem esperamos, em vão, a defesa dos interesses nacionais e o mais alto nível de serviço público? Se não prevê, acho que devia mudar-se a Constituição e, já agora, podia alterar-se o período das legislaturas para seis anos de mandato. É mais sério.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Acerca de mim
Arquivo do blog
-
▼
2009
(270)
-
▼
julho
(30)
- 31 de Julho.
- Bom fim-de-semana.
- Meus companheiros inseparáveis (XIV)
- Já sabíamos o que a casa gasta.
- O que são “afectos inteligentes”?
- Porque hoje é segunda-feira.
- Bom fim-de-semana.
- O que eu me ri com a Lilian...
- O que é nacional é bom (XI)
- Sensação estranha e desagradável esta, de me senti...
- Acho que voltarei a Jeri.
- Meus companheiros inseparáveis (XXIII)
- Porque hoje é segunda-feira.
- E se houvesse estrangeiros no poder executivo?
- Bom fim-de-semana.
- O que é nacional é bom (X)
- Vou pensar no teu assunto, Calvin...
- O que é nacional é bom (IX)
- Gosto das mulheres de Botero.
- Porque hoje é segunda-feira.
- Meus companheiros inseparáveis (XXII)
- The end? Espero que sim.
- Bom fim-de-semana.
- Meus companheiros inseparáveis (XXI)
- Preconceito é quase sempre prejuízo. Em África qua...
- O que é nacional é bom. (VIII)
- Porque hoje (ainda) é segunda-feira.
- O que é nacional é bom. (VII)
- Bom fim-de-semana.
- Quando o pudor é inimigo do negócio.
-
▼
julho
(30)
À conversa com
- A Curva da Estrada
- Acto Falhado
- Adeus, até ao meu regresso
- Ares da minha graça
- Coisas da Vida
- Corta-fitas
- Crónicas do Rochedo
- Delito de Opinião
- Designorado
- Esconderijo
- Estado Sentido
- Grande Jóia
- Miss Pearls
- O privilégio dos caminhos
- Pátio das Conversas
- Saber viver numa multidão
- Sonhos nas Pontas dos Dedos
23 comentários:
Hum... "contratar".
Não gosto desta palavra no seu post, Mike.
Apesar de tudo quero manter a ideia (romântica?) do servir público.
Quero, ainda que possa parecer utópica.
Porque, na verdade, não é: depende da forma como cada eleito exerce o poder e é isto que deve ser exigido por quem o elege.
Independentemente de ser norueguês, espanhol ou português.
E sim, concordo que seis a oito anos seria mais inteligente, dado que as reformas a médio e longo prazo ficam sempre hipotecadas com o ano de eleições.
Pois eu acho que essa sua ideia do servir público é mesmo romântica. :)
Quanto ao que deve ser exigido por quem o elege, deixo para outro post. ;)
Além disso, Mike, o teu raciocínio padece do principio de que um indivíduo poderia fazer a diferença, quando é claro que não.
Um norueguês poderia ter tido sucesso a governar noruegueses. Não é nada óbvio que tivesse sucesso a governar portugueses. Ainda assim arriscaria que o seu sucesso no país original é tanto maior quando a sua noção de serviço público.
O que é dificil é convencer os portugueses de que não se está no governo apenas para glória pessoal, ou ao serviço de uns quantos, poucos.
Estamos queimados...
No fim, as instituições são muito mais importantes que os individuos. E muito mais dificeis de mudar.
Mister,
pois eu acho que se entendermos esta ideia "romântica" como apaixonada (e não como sentimental), é excelente.
:-)
...
L. Rodrigues,
se as instituições «são muito mais importantes do que os indíviduos», não deveriam ser: as instituições são criadas e existem para servir o indivíduo.
E sim, às vezes, o indivíduo faz a diferença.
E eu não sou apologista do individualismo sobre a comunidade (ou o colectivo). Ou vice-versa.
Sou apologista do (muito difícil) equilíbrio entre os dois.
Cara Fugidia,
A minha afirmação era uma mera constatação.
Um idealista esbarra sempre com uma estrutura de poderes e interesses, de que ninguém é especificamente responsável, mas a que todos se submetem por uma questão de pragmatismo, sobrevivência, ordem, etc.
Há voltas a dar a isto, não sou fatalista. Implicam redesenhar as instituições ou criar novas. Mas são sempre elas que prevalecem.
Vi recentemente Paths of Glory de Stanley Kubrick. Está lá tudo.
Caro L. Rodrigues,
percebi como constatação mas não concordo inteiramente.
No filme/história verídica está, na verdade, a insanidade de um general.
E se falamos das instituições militares ou dos governos para quem, nos conflitos bélicos, as vidas de milhares ou milhões de pessoas são apenas carne para canhão, não podemos esquecer que as "instituições" são entidades abstractas: o miolo são os homens e as mulheres que delas fazem parte e que as representam.
E se a perspectiva for sempre esta, conseguimos responsabilizar.
Dá, é certo, muito trabalho, e preferimos, as mais das vezes, refugiarmo-nos no pragmatismo :-)
Mike,
Não pudia estar mais de acordo consigo! Se houver uma petição eu assino na 1ª fila! Nós vamos trabalhar para o estrangeiro, marcamos pontos, damos provas, mas continuamos a manter a nossa identidade por isso não haveria o perigo de a perdermos com um estrangeiro no poder: haveriamos de continuar a achar que o melhor do mundo é o fado, as sardinhas e as romarias. Acho até que o termo "globalização" teria mais sentido: ensinavamos e aprendiamos o que de melhor havia.
Que se mude a Constituição e já, e que o mandato passe para 6 anos!!!
Que raio, uma pessoa faz uma pergunta e logo começa uma discussão entre uma visão romântica e outra racional e ninguém me dá resposta à pergunta. Nós portugueses somos tramados. ;)
Afinal em que é que ficamos, L.? Achas que é de contratar estrangeiros ou não? Sabes que nós, até pela nossa maneira de ser submissa, nos damos bem mandados por estrangeiros. É assim em quase tudo, meu caro.
...................................
Bacouca, juntou a sua voz à minha. A ver vamos se mais alguém concorda. :)
Mike, em sintese, não.
Não partilho da ideia de quem quem vende sabonetes é igualmente bom a vender telecomunicações.
(Sabes do que falo...)
De igual modo, não creio que se possa governar sem se conhecer o país. E conhecer implica uma vivência, uma relação com a história, a cultura, a sensibilidade.
Quanto à submissão... só nos submetemos aos que não tentam mandar, ou não é?
Quanto à primeira e à terceira parte estamos de acordo, L. Já quanto à segunda, a tua tese é, aparentemente irrefutável. Só que os factos, a história recente da governação, tem-nos mostrado que apenas temos tido isso (vivência mas pouca, relação com a história, cultura, também pouca e sensibilidade, quase nenhuma). Tem faltado competência e sentido de serviço público. E as pessoas têm maior capacidade de adaptação do que se julga. Se dependesse de mim e se a Constituição permitisse, fazia a experiência.
Além disso,
o sucesso de um governante estrangeiro no seu país, depende sempre de a quem perguntas... :).
Tinhas que vir com essa... ;)
Não tens razão quando dizes que somos submissos e gostamos de ser governados por estrangeiros. Já os romanos diziam que somos um povo que não se governa nem se deixa governar. E a nossa história prova-nos que temos sempre reagido mal aos estrangeiros que nos querem dominar, mesmo quando é só por instinto e in extremis. Mesmo quando mais valia termos estado quietos... (bem, eu sei que esta última frase dava uma conversa sem fim)
Pessoalmente, acho que a ideia do Mike faz algum sentido. Não porque me agrade ser governada por um estrangeiro, mas porque julgo que a tendência será para que a noção de estrangeiro se esbata rapidamente. Vejam-se as rápidas e fáceis mudanças de nacionalidade por motivos futebolísticos. Se somos representados dignamente nos relvados por rapazes nascidos no Brasil, por que não havemos de ser representados dignamente nos ministérios por rapazes – e raparigas (atenção às quotas!) - nascidos na Holanda, na Noruega, na Dinamarca? É mais ou menos essa a sua ideia, Mike? ;-D
Ó Ana, os romanos disseram isso há muitos anos atrás. Hoje em dia veneramos o que é estrangeiro e se for um estrangeiro com reputação a dizer-nos como devemos fazer, seguimo-lo sem piar. ;)
Quanto à parte final do teu comentário, dava conversa para um bom par de horas. (risos)
...................................
É exactamente essa a minha ideia, Luísa. E olhe que apesar dos respeitáveis e bem fundamentados comentários que contrariam a minha ideia, não fiquei convencido. Pelo menos a experiência devia ser tentada, se a Constituição o permitisse. :)
E porque não? Se na América um português chega a deputado e se uma porto-riquenha chega ao Supremo Tribunal.
Tem é de saber a história de Portugal, os rios e as montanhas, os caminhos de ferro, apontar no mapa todas as províncias ultramarinas, saber de cor e salteado os nomes de todos os partidos políticos e de todas as pessoas que passaram pelas principais empresas públicas e tem de conhecer o fado e saber conduzir nas estradas da política e nas políticas da estrada da saúde, da economia, das artes e tem de passar nos exames do 12ºano e entrar numa faculdade pública portuguesa com média de 19.
Quanto ao tempo de mandato deve ser o mesmo que os CEO têm nas empresas multinacionais.
Ora, GJ, pouca coisa para alguém competente e com provas dadas no seu país. ;)
E não somos todos europeus? Então a prova está dada. E se houver necessidade faz-se já aqui ao lado. (risos)
[u][b]Xrumer[/b][/u]
[b]Xrumer SEO Professionals
As Xrumer experts, we possess been using [url=http://www.xrumer-seo.com]Xrumer[/url] for the benefit of a large leisure things being what they are and grasp how to harness the colossal power of Xrumer and go off it into a Banknotes machine.
We also provide the cheapest prices on the market. Numberless competitors see fit cost 2x or even 3x and a lot of the time 5x what we pervade you. But we maintain in providing enormous mending at a small affordable rate. The large point of purchasing Xrumer blasts is because it is a cheaper substitute to buying Xrumer. So we plan to support that thought in cognizant and afford you with the cheapest censure possible.
Not solitary do we take the most successfully prices but our turnaround time after your Xrumer posting is super fast. We will secure your posting done in the forefront you know it.
We also produce you with a full log of loaded posts on contrary forums. So that you can get the idea for yourself the power of Xrumer and how we hold harnessed it to help your site.[/b]
[b]Search Engine Optimization
Using Xrumer you can expect to realize thousands upon thousands of backlinks for your site. Scads of the forums that your Place you will be posted on get acute PageRank. Having your link on these sites can truly mitigate build up some cover dignity back links and really aid your Alexa Rating and Google PageRank rating owing to the roof.
This is making your position more and more popular. And with this better in regard as familiarly as PageRank you can envisage to appreciate your place absolutely superiority high in those Search Mechanism Results.
Transport
The amount of see trade that can be obtained aside harnessing the power of Xrumer is enormous. You are publishing your site to tens of thousands of forums. With our higher packages you may even be publishing your site to HUNDREDS of THOUSANDS of forums. Visualize 1 post on a in demand forum will usually cotton on to a leave 1000 or so views, with announce ' 100 of those people visiting your site. Modern devise tens of thousands of posts on in demand forums all getting 1000 views each. Your freight ordain function because of the roof.
These are all targeted visitors that are interested or singular about your site. Imagine how many sales or leads you can fulfil with this titanic number of targeted visitors. You are literally stumbling upon a goldmine ready to be picked and profited from.
Reminisce over, Traffic is Money.
[/b]
GET YOUR CHEAP ERUPTION TODAY:
http://www.xrumer-seo.com
[B]NZBsRus.com[/B]
No More Crawling Downloads With NZB Downloads You Can Hastily Search High Quality Movies, PC Games, MP3s, Applications & Download Them at Electric Rates
[URL=http://www.nzbsrus.com][B]Usenet[/B][/URL]
Making money on the internet is easy in the hush-hush world of [URL=http://www.www.blackhatmoneymaker.com]blackhat seo techniques[/URL], Don’t feel silly if you haven’t heard of it before. Blackhat marketing uses not-so-popular or not-so-known methods to build an income online.
[url=http://www.23planet.com]casinos online[/url], also known as agreed casinos or Internet casinos, are online versions of top-level ("pal and mortar") casinos. Online casinos approve gamblers to disport oneself and wager on casino games with the pushed the Internet.
Online casinos typically around make manifest on the bazaar odds and payback percentages that are comparable to land-based casinos. Some online casinos announce on higher payback percentages with a adopt m‚level gismo games, and some make known payout speck audits on their websites. Assuming that the online casino is using an aptly programmed unspecific consolidate up generator, pr‚cis games like blackjack principal an established congress edge. The payout insult during these games are established erstwhile the rules of the game.
Numerous online casinos authority gone away from or be prevalent their software from companies like Microgaming, Realtime Gaming, Playtech, Wide-ranging Shift Technology and CryptoLogic Inc.
[url=http://www.onlinecasinos.gd]online casino[/url], also known as accepted casinos or Internet casinos, are online versions of routine ("pal and mortar") casinos. Online casinos approve gamblers to rob up and wager on casino games from guv to foot the Internet.
Online casinos superficially gourmandize reappear on the bazaar odds and payback percentages that are comparable to land-based casinos. Some online casinos aver on higher payback percentages as a drug into reputation automobile games, and some patient community payout absorb audits on their websites. Assuming that the online casino is using an adeptly programmed unpremeditatedly stagecraft troupe generator, rise games like blackjack solicitation next to understanding of an established obtain edge. The payout sculpt up after these games are established via the rules of the game.
Uncountable online casinos spot announcement on source or mesmerize their software from companies like Microgaming, Realtime Gaming, Playtech, Supranational Ploy Technology and CryptoLogic Inc.
Enviar um comentário