(Yad Vashem reconheceu-o, em 1966, como Righteous Among the Nations)
22.7.09
O que é nacional é bom (XI)
Era consul em Bordéus quando a França capitulou em 1940, durante a Segunda Grande Guerra. Foi responsável pelo salvamento de centenas de pessoas condenadas à morte pelo regime nazi. De volta a Lisboa, Aristides de Sousa Mendes foi distiuído do cargo que ocupava no Ministério dos Negócios Estrangeiros e o desemprego forçado incapacitou-o de suportar a sua família de 13 filhos. Morreu na penúria em 1954. Foi só em 1988, por pressões externas e dos filhos, que o governo português lhe fez justiça e o reabilitou. Ficou célebre a sua frase, quando lhe pediram para justificar as sua acções. “Se milhares de judeus sofriam por causa de um cristão (Hitler), era justo que um cristão (ele próprio) devesse sofrer por tantos judeus". Aristides de Sousa Mendes não é vivo, mas é nacional e é bom.
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20 comentários:
ich, Mike ! este nao era bom, era excelente!
Tudo que seja salvar vidas, retirando-as das garras de monstros, Mike...
Júlia, admiro muito este homem. :)
...................................
É verdade, Cristina. E este português levou os seus dizeres ao extremo.
Excepcional (estava a ver que nunca mais...).
:-)
Excepcional, sim senhora! E estava a ver que nunca mais porquê, hein?... menina impaciente... :P
Fantástico!!!
Põe bom nisso!!!
Beijinhos
Tardou a ser reconhecido.
Ultimamente tem sido uma fartura, mais vale tarde que nunca. Um homem que felizmente já não apenas nome de rua.
Luz, Aristides de Sousa Mendes deu provas de se tratar de um homem excepcional. :)
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É verdade GJ. Mas como diz o ditado, better later than never. :)
Exercicio do amor incondicional ao próximo! Lindo exemplo de vida...orgulho pela nacionalidade!
Dulce, eu acrescentaria às suas palavras, muita coragem. :)
Perfeito Mike !
Mike
que história admirável desse português, o cara foi um Exemplo.
Com relação as frases lá no meu cyber space;eu gosto muito dessa:
"A vida bate e estraçalha a alma e a arte, nos lembra que você tem uma." (Stella Adler)
Mas eu deixo você ficar com Einstein!
1Abraço
Lisa, este portuga foi, de facto, um exemplo de generosidade, humanismo e coragem.
p.s. - e obrigado por me deixar com a frase de Einstein. (risos)
Bom lembrar estas pessoas
Obrigada
bj
Rita V.
De nada, Rita. Obrigado eu. :)
Mike, não conheço esta história em grande profundidade e até já ouvi questionar as motivações. Mas porque penso que naquelas circunstâncias interessavam os resultados; e que remar contra aquelas circunstâncias era obra… acho que sim. :-)
Luísa, longe de mim questioná-la sobre o lado submerso e desconhecido da história, que reconheço sempre existir. A verdade é os actos e neste caso as vidas prevaleceram. :)
Mike,
É triste é que só foi "reabilitado" em 1988 por pressões externas e dos filhos. Quando foi o 25/4? Nesse entretanto quantos foram "reabilitados" sabendo nós onde estavam antes de 24/4?!!! Conheço alguns cujas "esposas" tinham lugar assegurado como professoras nas "ex-colónias" e eles, os valentes estavam na cidade a comandar as tropas...
Caraças!
Um beijo
São portugueses como este que fazem com que este País, parecendo que não, seja respeitado no mundo.
A dignidade e justiça não têm ideologia nem são valores sociais.
Deveriam fazer parte da natura humana.
Caraças, mesmo, Bacouca!
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Mas são poucos, Lucubrina. Mesmo assim, antes poucos e bons que nenhuns ou muitos que não prestam.
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