12.1.09
Rua da Palmeira, 15, Lisboa.
Considero-me um bom garfo... garfo, faca, colher, o que estiver à mão e for mais apropriado para me deleitar com um belo manjar. Há uns anos a esta parte, apenas com os jantares, excluindo os sociais, me relaciono de forma comedida. Quando me falaram de vegetariano torci o nariz mas já era tarde porque quem me convidou conhece as minhas preferências e fê-lo na rua, à porta do Terra, numa noite fria, destas que nos têm assolado. O restaurante estava cheio e gostei logo da atmosfera que se vivia. Simples, acolhedor, despretensioso e vivido, o Terra recebeu-me como eu gosto, com o som das conversas e o ruído dos talheres sem ultrapassar os decibéis que tornam o ambiente animado e convidativo. A comida? Uma agradável surpresa, quer no que diz respeito à diversidade, quer à confecção e paladar. A sangria de champanhe e frutos silvestres? Uma delícia. No final do jantar, enquanto bebia o café, notei com curiosidade uma inscrição na saqueta de açúcar que citava alguém de que não me lembro, e que fazia referência a quanto menor a mente, maior o preconceito. Sorri, sorrimos. Fora mais um bom jantar e um preconceito a menos.
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24 comentários:
Hummm, pois... estás aqui estás a fumar!
(Não conheço o Terra, agora a sério, mas já experimentei excelentes pratos vegetarianos. Continuo a preferir o pecado da carne, mas isso não me impede de variar...) ;-)
(risos)
O autocolante à entrada é dos vermelhos. E quem te disse que não continuo a preferir o pecado da carne? E porventura existe o pecado da couve-flor? (mais risos)
Pois eu, Mike, acho que aderiria com muito entusiasmo. Os restaurantes assumidamente vegetarianos só me levantam desconfianças porque os associo a preocupações de catequização em filosofias e outras transcendências de proveniência oriental. Mas a erradicação da carne – e também do pecado – é um dos propósitos que tenho na vida (no capítulo dos propósitos a realizar com calma). ;-)
Posso fazer como a Luísa?
Sim? Excelente...
(sorriso amplo, a descambar para a gargalhada abafada mas esforçado, para mantar as aparências...)
:-D
P. S.
É um excelente restaurante e a comida é deliciosamente... pecaminosa! :-p
por acaso existe o pecado da couve,Mie, se eu a comer, que não posso, faz-me mal, mas ainda bem sou carnivora e agora é tarde para ser vegetariana, mas há dias comi uma lasanha de soja, divina!
A lasanha de lugumes é para mim a melhor de todas, lá isso é verdade. E cada vez gosto mais de legumes em geral. Tudo menos soja, que detesto (e que os vegetarianos têm a mania de pôr a substituir tudo e mais alguma coisa, com resultados mais do que duvidosos!)
Acho que era divórcio certo cá em casa se algum dia entrasse num vegetariano com o meu mais-que-tudo ;-)
Luísa, presumo, e espero (mas quem sou eu?) que seja um dos propósitos a irradicar com muita, muita calma. ;-)
Mais uma menina com o propósito de irradicar o pecado da carne, Fugidia?... isto está bonito, está, está... ;-)
É o que eu digo, depois procurem o pecado na couve-flor ou no feijão verde e vão ver... nascem-vos umas asinhas... (muitos risos)
Ah, percebi, Júlia... há o pecado da couve-flor, mas não há o pecado da soja. Assim fico baralhado... então não há só o da carne? aaiiiii (risos)
Ana, afinal também pecas com os desgraçados dos legumes... pensei que preferias o pecado da carne. Raios, vocês pecam com o que vier à rede, safa! (riso abafado)
Não havia nada, Leonor. A menina, a escrever como escreve, é daquelas privilegiadas que não há nada que não queira que o marido não faça. Até uma ida ao vegetariano. ;D
Excelente escolha, Mike. O Terra é do melhor que há, só pelo ambiente merece uma visita e os pratos são divinos.E a seguir ao Natal e à indisgestão e congestão de bolaria quem é que não se atreve a experimentar vegetariano :)
Bom, eu atrevi-me, se bem que tive um pegar na mão e um "anda cá" suplementar. E gostei. :-)
Ah!, de mãozinha dada já gostou... do pecado dos legumes, foi?
(gargalhada abafada)
:-)))
Tem-me em muito boa conta, Mike... ;-)
A "indigestão" anda a fazer-me mal ao teclado...já agora que falamos em Terra, não esquecer o do Porto mesmo em frente ao Cafeína e muitas vezes esquecido pelas "gentes lisboetas" que visitam a Foz.
Ora, Fugidia, nestes casos uma "mãozinha dada" é uma ajuda preciosa para nos entregarmos ao pecado dos legumes... (risos)
E porque não havia de ter Leonor? :-)
Ai GJ, se páro em frente ao Cafeína é para lá entrar, não para o trocar por vegetais. (muitos risos)
Não conheço esse de que me fala. Quando vou ao Porto normalmente dirijo-me à Foz e quedo-me no Cafeína ou no Al Forno (naquele larguinho da igreja). Ou rumo a Matosinhos e vou ao D'Oliva (acho que é assim que se escreve). Também tenho uma especial predilecção pelo Sessenta Setenta, que tem uma vista soberba para Gaia. Pronto, já me confessei.
:-)
Bom gosto sim senhor, mas sabe que em Matosinhos existem outros para além do D'Oliva...e vá ao Terra que também tem outras coisas e ... gente a papel quimico e vegetal (gargalhada)
(gargalhada)
Obrigado, GJ. :D
A escrita não contempla o mau feito, Mike :)
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