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31.7.09
31 de Julho.
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30.7.09
29.7.09
Já sabíamos o que a casa gasta.
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Foto tirada da net.
O que são “afectos inteligentes”?
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27.7.09
23.7.09
22.7.09
O que é nacional é bom (XI)
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(Yad Vashem reconheceu-o, em 1966, como Righteous Among the Nations)
Sensação estranha e desagradável esta, de me sentir encurralado.
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21.7.09
Acho que voltarei a Jeri.
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As cerca de quatro horas de viagem entre Fortaleza e Jeriquaquara não merecem uma linha sequer, até estarmos perto da praia que teve o destaque da Newsweek, creio que no ano 2000, como sendo uma das dez mais belas praias do mundo. Critérios e subjectividades aparte, Jeriquaquara, chamada carinhosamente pelos seus habitantes como Jeri, é um local inesquecível. Se a maré estiver baixa, como foi o caso quando cheguei, a aproximação a Jeri é feita pela praia, remetendo o nosso imaginário para as célebres chegadas dos corredores do Paris-Dakar à capital do Senegal. Por falar em habitantes, uma das curiosidades que mais me fascinou foi o facto de ter a sensação que grande parte da população de Jeri é nómada. Vão para lá, ficam uns tempos, partem e voltam. Creio ter sido em Jeri que comecei a pensar seriamente em não ficar em Portugal quando a reforma chegasse. Respira-se uma atmosfera hippy, descontraída e contagiante, onde se sente que apenas conta o dia que vivemos. O entardecer é deslumbrante e as pessoas rumam até ao morro para assistirem a um pôr do sol inacreditável, com o vermelho vivo do céu parecendo prolongar-se pela areia, entre as sombras dos corpos ágeis e graciosos dos praticantes de capoeira. Fiquei hospedado na estalagem Vila Kalango, propriedade de familiares de amigos meus. A estalagem, perfeitamente integrada na paisagem e no ambiente natural de Jeri, segue um conceito hippy chic despojado e de extraordinário bom gosto. Diz-se que uma imagem vale mais que mil palavras, não é? Então fico-me por aqui e apenas acrescento que Jeri é daqueles locais onde, quem possa, não deve deixar de ir.
20.7.09
E se houvesse estrangeiros no poder executivo?
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16.7.09
O que é nacional é bom (X)
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“What the architectural profession lacks is an understanding of its own social importance. … You are those who provide mankind’s shelter. Remember this, and then look at our cities, at our slums, to realize the gigantic task awaiting you. But to meet this challenge you must be armed with a broader vision of yourselves and of your work. You are not hired lackeys of the rich. You are crusaders in the cause of the underprivileged and the unsheltered. Not by what we are shall we be judged, but by those we serve. Let us stand united in this spirit. Let us - in all matters - be faithful to this new, broader perspective. Let us organize - well, my friends, shall I say - a nobler dream?”Ayn Rand, 1947, The Fountainhead. This statement is more meaningful today than ever. What we all seem to be searching today is a meaningful life. Through the Internet we can see beyond the boundaries of our everyday lives. We meet across time and geography as neighbors, we can travel cheaper, we can exchange life experience and knowledge. Now we know: one is all. We are in this together. By rejecting a lifestyle that exists at the expense of others, we can expand the dimensions of our own potential, and feel better in a newer, more vibrant sense of shared growth. Not just economic growth: but individual, societal and global development. In this decade of a new century- still plagued by war and social divide, the question humanity as a whole faces is not why we do we exist, but how do we want to live?
14.7.09
O que é nacional é bom (IX)
13.7.09
Gosto das mulheres de Botero.
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10.7.09
Meus companheiros inseparáveis (XXII)
B.B. King e os fantásticos Eric Clapton, Buddy Guy e Jimmie Vaughn.
The end? Espero que sim.
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O primeiro round tem a ver comigo, de facto, apesar do meu irmão ter razão e moer-me o juízo porque tenho faltado aos treinos. Senhoras, tenham cuidado e não façam rigorosamente nada, que eu não desapareço, continuarei a escrever como e quando me apetecer. Mas atenção que eu manipulo, conquisto, engano e consigo a ilusão de um futuro que não tenho a mínima intenção de partilhar. E digo quero-te e amo-te quando quero e quando amo... mas enquanto quero e enquanto amo. Quando deixo de querer ou de amar, aí é mesmo simples. O telemóvel emudece, os e-mails não têm resposta e as campainhas das portas avariam. Sou aceite nas famílias e nos respectivos círculos de amigos porque a vida é assim mesmo. “Desculpem lá mas não me aceitem porque nunca se sabe o futuro que esta relação pode ter e não quero que se sintam, um dia, enganados” é realmente algo que nunca me passou pela cabeça dizer. E creio que jamais passará.
Podes dizer que sou um lince ou achar que vivo uma vida-faz-de-conta, na qual chego a acreditar tão cegamente que a realidade deixa de fazer qualquer sentido, mas "treinado por uma educação que não tive" não é uma coisa bonita de se dizer. Assim metes no mesmo saco também o meu pai, e a minha mãe que conheceste pessoalmente. Ainda se fosse contrariando a educação que tive, poderia aceitar. Esta parte incomodou-me, era escusada e não fica bem. Vou passar por cima das estórias e das incongruências, já que são muito pequenas, e também por cima da aparência que, felizmente não vai durar para sempre. Pois não. Se estou aqui a assumir quase tudo o que escreveste, a aparência dura até aqui. Resta-me o não ser lembrado. Depois de ter passado mais de um ano, parece que quem tem um problema não sou eu, até porque, como diz a label, foi short mas insistes em torná-la numa novel.
Restam as borlas. A técnica 3 dá um trabalhão, mas quem sou eu para dizer o que quer que seja se se trata de diversão? Acrescento apenas mais uma coisa a esta técnica: senhoras, cuidem que esse livro tenha muitas páginas e andem sempre com mais que uma caneta.
Ajudei ao the end, Once? Não tenho a certeza, mas pelo menos daqui para a frente podes mencionar o Mike e entreteres-te a mandar recados para outras pessoas, que eu sei que é mais forte que tu. Foi melhor assim, não achas? Assim as pessoas que nos lêem ficam a saber que tivemos um caso, quem é o gambler, e quem é o patife que te maltratou e te arrastou para um imenso lodaçal. O resto as pessoas já sabem, que te encarregaste de carpir as mágoas, espalhando muitas vezes o fel com uma ironia cítrica que te é própria. Bem sei que se perde um bocado a piada e aquele lado de misterioso cochicho, mas o teu talento inquestionável de escriba resolverá essa questão. E acho que não te custa admitir que, depois de ler tanta coisa a meu respeito, bem escrita é verdade, sou, pelo menos, um homem muito paciente. Não me orgulho particularmente de ter escrito isto, mas é desaforo a mais, mesmo para um homem paciente, e esta minha vida-faz-de-conta consome-me um tempo que nem imaginas. The end? Espero que sim. Para mim foi, há mais de um ano atrás.
9.7.09
8.7.09
Preconceito é quase sempre prejuízo. Em África quase foi. Quase...
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Quando atravessamos a savana, em plena região Masai, essa terra árida e intocada no interior do Quénia, não adivinhamos o que nos espera à chegada. Fiz a viagem contrariado, pensando que nada poderia compensar aquele abraço do ar quente e o afago do pó da estrada, ou o fascinante e arrebatador pôr do sol que pintava o céu de um vermelho que só África é capaz de pintar. A ideia do desvio, forçada pelo meu guia, o simpático Houstous, não me agradava, mesmo sabendo que iria pernoitar ao lado da segunda montanha mais alta de África, depois do Kilimanjaro. Tinha ido ao Quénia para ir a Mara, para viver África em todo o seu explendor e plenitude e não para me submeter às regras que me esperavam no Safari Club. Tentei demovê-lo, mas o seu poder de persuasão foi maior que o meu preconceito. Chegámos com o sol a despedir-se de nós sussurrando à lua que esperasse mais uns momentos antes de fazer a sua aparição, e que deixasse que aqueles tons vermelhos se perpetuassem. O Safari Club é um oásis naquela interminável e grandiosa savana. Um oásis requintado onde nada é deixado ao acaso e onde as regras, rígidas demais para meu gosto, me impediriam de jantar num dos salões em que a etiqueta obriga a fato escuro, imagine-se. Foi no outro salão, onde o traje casual é permitido, que jantei. Um casual restrito que fecha os olhos a umas jeans compostas, mas obriga os cavalheiros a usar um blazer. Jantei bem e não contive um acesso de rebeldia, acabando a garrafa de um bom vinho sul-africano na varanda, com uma vista magnífica para o Monte Kenya, enquanto saboreava, demoradamente, um Montecristo Churchill, tendo apenas como companhia a aragem que se ia suavemente levantando. A mesma varanda que me acolheu ao pequeno-almoço, com um cortejo de girafas elegantes a dar-me os bons dias lá ao longe, no sopé da montanha, num caminhar em que a fleuma britânica parecia notar-se. Partimos de seguida, tendo como destino a fronteira com a Tanzânia, onde o Homem, com um traço no mapa, separou as regiões de Mara e do Serengueti, para sempre unidas pela Natureza. Interrompendo o meu silêncio, o meu guia perguntou-me, olhando pelo espelho retrovisor, se tinha gostado. Respondi-lhe que tinha sido uma experiência curiosa e engraçada. "Ou seja, não gostou", respondeu-me ele de pronto. Retorqui, sorrindo e dizendo-lhe que estava grato pelo facto do seu poder de persuasão ter sido mais forte que o meu preconceito. Ele sorriu com os olhos postos na estrada poeirenta, conduzindo o jipe em mais uma jornada pela inóspita e inesquecível região Masai.
7.7.09
O que é nacional é bom. (VIII)
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3.7.09
O que é nacional é bom. (VII)
2.7.09
Quando o pudor é inimigo do negócio.
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* Fui alvo de censura, claro que fui. E intimado, ameaçado e julgado em praça pública. Ah pois fui. Só não me algemaram! A Justiça falhou, bolas!
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