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28.6.09
Viajar. Ou outra forma de respirar.
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22 comentários:
para mim é um bicho de 8 cabeças :-/
Viajar ou o Mike? :O
Então vá ... respire fundo ...
e volte ... qd lhe apetecer.
bjinho
Rita V.
Viajar é para mim uma forma de respirar e de renovar.
E a mente e o corpo determinam esse prazo de validade e da necessidade de novamente viajar.
Beijinhos
Respirei fundo e apeteceu-me voltar, Rita. (risos)
...................................
Luz, eu admiro as pessoas que conseguem viajar quando lêem e são levadas ao sabor da imaginação. Não é que não faça isso por vezes, mas para mim não chega. Preciso do lado físico de viajar. :)
Ciclicamente sinto o mesmo: preciso de respirar, tenho a sensação de claustrofobia, e tenho de ir, para perto, porém: ir até ao outro lado de Portugal pode ser já o suficiente, embora de vez em vez sinta necessidade de Londres; mas nunca pode ser por muito tempo, pois que, ao contrário do Mike, logo me assaltam as saudades deste chão, desta gente :)
Partilho totalmente a ausência de saudades quando viajo, Mike. Compreendo-o muito bem, também em relação à necessidade.
PS Gosto muito da cara nova do seu blogue :)
Calculei que assim fosse consigo, Cristina. :)
...................................
Curioso, Leonor... não deve haver muita gente a sentir de igual maneira. E obrigado. O visual vinha a tender para o minimalista e acabou aí. :)
Mike, também sinto uma grande curiosidade (feminina) pelo mundo que me rodeia, e também sinto a mesma necessidade de mudar periodicamente de ambiente. A nossa diferença é o meu comodismo. O acto de viajar, de transferir o corpo de um lugar para outro, é, para mim, uma grande incomodidade: gosto de «estar» aqui e gosto de «estar» ali ou acolá; detesto «ir» daqui para ali ou para acolá. E preciso também de voltar depressa: ou seja, ao cabo de meia dúzia de dias, começo a sentir falta das minhas rotinas íntimas, da minha casa, do único lugar do mundo onde me sinto completamente livre. Voilà! O Mike tem uma alma nómada e eu, sedentária. Mas as circunstâncias da vida acabam por nos aproximar. :-)
Sabe o que eu acho, Luísa? Que, se pudesse, arranjava uma varinha de condão para... plim!... leva-me para ali, tira-me daqui, leva-me para aculá... (muitos risos)
Eu também estou prontinha de mala e cuia para me pôr a mexer, mas ao contrário de si tenho sempre saudades do meu país.
Pronta para abalar, mas sempre com saudades da sua terra... vá-se lá saber porquê, mas calculava que assim acontecesse consigo, Patti. :)
A vizinhança vai-se conhecendo, não é Mike?
Patti, :)
Percebo-te muito bem. Gosto muito do meu país, mas quando estou fora pertenço ao sítio onde estou, seja lá onde for. Diluo-me na paisagem e gosto de ser assim. E também preciso de mudar de ares, de cenário, como de pão para a boca. Às vezes basta sair para perto, outras não.
Percebes-me e concordas comigo?Deves estar mesmo a preparar alguma, Ana... (risada)
Uma grande galderice, é o que é!
Ó... mas a culpa não é minha, ora... (sorriso inocente)
A descolonização tal omo foi feita foi um crime para todos: brancos e negros. Mas os ventos da História estavam favoráveis...agora, dizem-me amigos que também ali viveram, e em Moçambique, que as cidades outrora belas estão irreconhecíveis...tudo regrediu - a prosperidade dos anos 60 e 70 desapareceu...
Por mais que nos queiram fazer crer do contrário, a descolonização não é coisa de que nos devamos orgulhar, CM.
O Império foi um sonho no século XV. As Colónias e os territórios além-mar é que foram os ensinamentos aprendidos na escola e, calculo que tivessem sido um desapontamento para quem chegou cheio de visão e horizonte longínquo.
Mas Mike, não é preciso ter nascido fora para ter esse sentimento. Basta viver uns anos noutro país. Enquanto estamos fora não sentimos falta de terra ou aldeia. A nossa fraqueza é acreditarmos que podemos importar o que vivemos noutros lugares. Por em prática os conceitos que lá funcionam e cá não. Por isso, o português tem o fado, sente saudades do que ficou e do que deixou nos dois lugares. É isto que nos trama, querermos o melhor dos dois mundos e nem sequer um conseguirmos alterar.
Por isso, é que assim que chegamos já estamos prontos para sair novamente.É também por isso que não temos disciplina e concentração. E falamos,falamos, e escrevemos, escrevemos...(gargalhada)
PS: Este comentário ainda dá um post:)))
(muitos risos)
GJ, fico, ansiosamente, a aguardar esse post depois deste aperitivo (muito bom, por sinal). :D
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