23.6.09
O que é nacional é bom. (V)
Foi fundada em 1906, contou com a presença no dia de abertura de, entre outros, Guerra Junqueiro, José Leite de Vasconcelos e Afonso Costa. O edifício, projectado por Xavier Esteves, foi construído de raiz em estilo neogótico e surpreende, a quem ali entra, pela escadaria circular, as enormes estantes iluminadas pela suave luz da clarabóia, e pelas estantes e bancas onde vivem cerca de cento e vinte mil títulos diferentes. A Livraria Lello é portuguesa e foi considerada a terceira mais bela livraria do mundo pelo The Guardian, jornal que a apelidou de "divina".
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14 comentários:
É muito bonita, sim.
No entanto... (sorrio), a livraria que mais me impressiona desde menina (do tempo em que, afoita e orgulhosa, ia sozinha de autocarro à baixa para pagar a revista Unesco do meu pápi) é a Livraria Portugal, na Rua do Carmo.
Tem um cheiro (e já se sabe que o olfacto é o meu sentido mais apurado) extraordinário (sobretudo no 1.º andar, na parte administrativa), que nunca encontrei em mais lado nenhum.
:-)
A Livraria Portugal é bonita sim senhora, Fugidia. Contudo, e não desfazendo nas nossas, a livraria mais bonita onde entrei foi a El Ateneo, em Buenos Aires. Criada num antigo teatro. Deslumbrante! Deixa-nos sem respiração. :)
... uhm ...
cheiros
Boa!
bjs aos dois
Obrigado, Rita. :)
A Lello é uma beleza, de facto. Mas tive uma grande decepção quando estive lá há poucas semanas e procurei três livros que queria: não havia nenhum deles (e eram bem actuais), ninguém sabia onde procurá-los e a menina que estava no computador não sabia sequer escrever os nomes dos autores (todos conhecidíssimos) quanto mais saber o que eles tinham escrito!
Enfim, fiquei com a sensação de que a Lello é mais um museu do que uma livraria, hoje em dia.
Sabe que é por causa da Livraria Lello que o Ares existe?
Estive lá em Setembro e no fim do ano, há certas zonas e cantos da livraria que estão um pouco desleixadas e esquecidas; a precisar de restauro e de mais dinâmica.
O espaço não é assim tão grande quanto isso e um pouco mais de atenção, cuidado e sobretudo imaginação, criatividade e modernidade, devidamente adequada à arquitectura do lugar, tornariam o local muito mais apelativo.
Assim os turistas só lá vão para admirar e fotografar o espaço físico, o invólucro e deixam de lado o conteúdo que é o fundamental de qualquer livraria: os livros.
Parece-me mais um negócio para turistas que um coração de cultura.
Fugi:
Essa é a livraria da minha infância, das visitas com o meu pai para comprarmos os livros escolares e mais tarde, todos os outros!
Patti,
:-)))
Ana, sabes que estou piurça contigo e detesto dar-te razão. Mas desta vez não tenho outra solução senão dar-ta. :)
...................................
Fiquei a saber, Patti. :)
E, de certa forma, tenho que lhe dar razão. Mas se é reconhecida como uma das 3 mais belas do mundo, então o que é nacional é bom. Ou será bonito? ;)
Sem dúvida que só por isso, vale a referência, Mike. E aí está como este 5.º «post» da sua série já me recolocou na boa onda. ;-)
Folgo em saber, Luísa. :)
Em relação à boa onda, não perca a maré e trate de comprar uma prancha de surf ou bodyboard. ;D
é linda sim só que nos lançamentos fica tão pequenina..
também gosto da Latina onde me sinto em casa.
É linda sim. E mesmo que não fosse, se a Júlia o diz, está dito! :D
Linda de morrer!
E é mesmo, Teresa. :)
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