4.1.10

Porquer hoje é segunda-feira, os meus filmes.

Um filme que afectou o próprio Steven Spielberg, que colocou na tela a história de Oskar Schindler, um checo que salvou a vida de mais de um milhar de judeus. A prática cruel que os nazis consideraram como “a solução final” aconteceu apenas há pouco mais de sessenta anos atrás. A Lista de Schindler para mim é um filme eterno. Por tudo.

14 comentários:

Lina Arroja (GJ) disse...

Absolutamente!!!!

Patti disse...

Muito emocionais, estes filmes sobre o holocausto. Também gostei deste. mas são muitos duros de digerir.
Mas o mal da História não pode nunca ser esquecido.

A filha do oficial alemão, que disparava aleatoriamente sobre as suas vítimas, ainda é via e foi noutro dia a um programa da Oprah, falar das memórias que tem daqueles anos. Impressionante o seu testemunho.

Bom ano, Mike.

L. Rodrigues disse...

Nunca vi.

Luísa A. disse...

Não vejo filmes sobre este tema, Mike. Basta-me o horror da imaginação despoletada pelo que leio. Não creio que haja o risco de esquecer o que aconteceu. Mas creio que continua a haver (e cada vez mais!) o risco de entregar o poder a gente capaz de o entender e exercer como Hitler o entendeu e exerceu. É neste ponto que todo o cuidado é pouco.

Mike disse...

GJ,

Sim... absolutamente, por tudo.

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Patti,

São duros de digerir, sim. Neste caso, para além desse aspecto, há o facto que face à história passa para um plano secundário, do filme ser um grande filme.
Bom ano, Patti. :)

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L.,

Quando tiveres a oportunidade, vê. Abraço e bom ano.

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Luísa,

Creio não ser tão assertivo e convicto sobre o facto de não haver o risco de esquecer o que aconteceu. Acredito que isso aconteça na nossa geração ou gerações próximas da nossa. Já em relação aos mais novos... hum... não estou assim tão certo. E olhe que o filme, como obra de cinema é muito bom, a meu ver.

cristina ribeiro disse...

Também ao vi, Mike.
Horroriza-me o saber o que realmente se passou. E basta. Não preciso de ir ao cinema para não esquecer o que o homem é capaz de fazer...

mike disse...

Cristina,

Bom Ano, menina. :)
Calculo que não precise. Para a nossa geração as "coisas" estão ainda presentes. Mas acredite que não foi esse receio que me levou a ver o filme. Foi, acima de tudo, curiosidade cinéfila.

Catarina disse...

Eisenhower pediu que se filmassem todos os horrores dos campos de extermínio, para que o mundo não esquecesse. No entanto, não há muito tempo, o Irão negou que tivesse acontecido o holocausto, os veteranos vão desaparecendo, e já poucos ligam às homenagens que se repetem, todos os anos, na Normandia. Poucos visitam Auschwitz (estive lá no verão de 2005), e poucos percebem o que se passou ali. Vão mais em passeio turístico... E o mundo vai esquecendo que houve uma guerra terrível, que um louco resolveu chacinar milhões em nome de uma raça "superior", e que outros milhões o seguiram como carneiros, não querendo ver o que se passava em frente do seu nariz. "Nunca tantos deveram tanto a tão poucos", disse Churchill, mas poucos se lembram das suas palavras. É triste!

L. Rodrigues disse...

Já tive oportunidade e não quis ver, um pouco pelas razões da Luísa.

Dulce Braga disse...

Absolutamente necessário, para não cair no esquecimento e não permitir que certos donos do poder reeditem fatos como esse.

ana v. disse...

Excelente filme, Mike. Sobretudo por focar uma figura que existiu de facto, uma personalidade notável. Portugal também teve o seu Schindler, mas parece que ninguém se lembra disso no nosso meio do cinema.
Mas o mais arrepiante dos filmes sobre este tema, para mim, é "A escolha de Sofia", que mostra talvez o mais terrível dos dilemas a que a loucura de Hitler obrigou um ser humano. E deve ter havido muitas histórias assim, infelizmente.

Mike disse...

Catarina,

Só posso concordar consigo.

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L.,

Aceito. Mas tu fazes parte das pessoas que conheço, para quem essa parte da História não passa ao lado.

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Dulce,

Tal qual como diz!

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Ana,

Tens razão. "A Escolha de Sofia" (outro grande filme) atira-nos com uma realidade arrepiante.

Ana Guedes disse...

Já gostei mais.
hoje em dia acho o demasiado pesado e revoltante.
Beijos

Mike disse...

Ana,

É uma opinião. Respeito-a. :)

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