20.7.08

Quando a curiosidade nos leva a um certo passado.


A propósito de uma conversa com a mais nova, num momento em que a curiosidade àcerca do passado do pai teve que ser satisfeita, fui levado pelas perguntas dela até a uma parte do meu passado. Sorri quando se lhe abriram os olhos ao escutar que o pai tinha sido DJ, em tempos que já lá vão. A curiosidade parecia não ter fim, com as perguntas a sucederem-se umas atrás das outras. Pesquisámos juntos o som dançável no final dos anos 70, afinal a música que o pai punha na discoteca, ela à procura na internet e eu deixando-me levar numa viagem onde reencontrei Jean-Marc Cerrone, músico percussionista e produtor francês, e também um animal possuído por Lúcifer no seu habitat natural, o palco, cantando uma certa simpatia pelo demónio. Ela apreciou mais Cerrone, com o pai a evitar que ouvisse Love in C Minor e a mudar de assunto quando a conversa chegou à letra de Sympathy for the Devil, na voz do inimitável Mick Jagger. A seguir a Chaka Khan, e depois da viagem que a mais nova me convidou a fazer, apeteceu-me desconversar. A música, essa, continua dançável ainda hoje, trinta anos depois.

11 comentários:

Cristina Ribeiro disse...

Nenhuma nostalgia desse tempo, Mike? Não me venha com histórias :)

Anónimo disse...

Nenhuma, Cristina. A sério. Foi giro, viveu-se bem vivido mas está lá para trás. Diria que é pretérito perfeito. :)
Revivê-lo não me trouxe nostalgia alguma, apenas boa disposição, risota com a mais nova e audição de boa música. Algumas memórias, mas nada de nostalgia. :)
Prometo que quando as memórias me tornarem nostálgico, eu escrevo sobre isso.

ana v. disse...

Fabuloso o Mick Jagger, é dos tais que justifica completamente o ditado sobre o vinho do Porto. E esta é a minha música preferida dos Stones, que vi ao vivo na primeira vez que vieram cá. Desta última não fui, preferi guardar uma memória deles com menos dez anos.

Acho que nunca tinha ouvido o nome do Cerrone mas lembro-me destas músicas nas discotecas, há mil anos... disk jockey, hein? Quem diria...
;)

fugidia disse...

Olha, o cota, foi d.j.
(gargalhada)
:-)))

(e hoje, dormiu bem?)
:-p

Anónimo disse...

Ana, é sensato preservar a memória dos Stones de há 10 anos atrás. :)
Mil anos???? (risos)

O cota também já foi jovem, Fugidia. Como a menina também já foi, também. (risos)
Dormi bem, sim. :)

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

eu pensava que o Mike era ganapo :-)

Anónimo disse...

Era quê???
(Não te apoquentes Mike, a Júlia devia querer escrever guapo e é uma gralha... risota)

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

"ganapo" , repito. :-)

Anónimo disse...

O dicionário diz garotelho, garotete... raios, desisto! Até que seja a menina a explicar, fico sossegado... :)

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

um "ganapo" é um garoto, pois :-)
mas eu citei no bom sentido,vá, eu tinha-o por mais jovem, por causa das mafarriquices .-))

Ana, eu acho que o vinho do Porto no Mick Jager estava estragado :-))

eu gostava dele quando ele era jovem.
Agora, acho-o espernicado demais e não gosto da pele dele.
LOL

ana v. disse...

Júlia, eu adoro o teu léxico! Acho que vou adoptar essas palavras todas... e quanto ao Mick, desculpa mas não estamos de acordo: ganapo ou não, com ou sem mafarriquices, para mim continua um must, mesmo espernicado e tudo! :)

(desculpe a invasão, Mike, mas tive que vir em socorro do pobre Mick, assim insultado com nomes que nem conhece...)

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