20.10.09
O que é nacional é bom (XVII)
Foi jornalista, é romancista, dramaturgo e poeta. José Saramago nasceu no Ribatejo, filho de uma família humilde. Vive nas Canárias e foi galardoado com o Prémio Camões e o Prémio Nobel da Literatura. É português, é bom e é respeitado em todo o mundo. E já agora, porque não, está também a revelar-se um marketeer de primeira água.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Acerca de mim
Arquivo do blog
-
▼
2009
(270)
-
▼
outubro
(20)
- Mudam-se os tempos...
- Bom fim-de-semana.
- Porque ontem foi segunda-feira.
- Bom fim-de-semana.
- Assim na vida, como nos negócios.
- The (new) Diva.
- O que é nacional é bom (XVII)
- Porque hoje é segunda-feira.
- Má vizinhança.
- Que raio de ideia esta, do divã.
- Bom fim-de-semana.
- Contemplação.
- Nossa companheira inseparável.
- Partiu.
- Porque hoje é segunda-feira.
- Bom fim-de-semana.
- Meus companheiros inseparáveis (XVIII)
- O que é nacional é bom (XVI)
- Porque hoje é segunda-feira.
- Bom fim-de-semana.
-
▼
outubro
(20)
À conversa com
- A Curva da Estrada
- Acto Falhado
- Adeus, até ao meu regresso
- Ares da minha graça
- Coisas da Vida
- Corta-fitas
- Crónicas do Rochedo
- Delito de Opinião
- Designorado
- Esconderijo
- Estado Sentido
- Grande Jóia
- Miss Pearls
- O privilégio dos caminhos
- Pátio das Conversas
- Saber viver numa multidão
- Sonhos nas Pontas dos Dedos
22 comentários:
...e no me gusta, nem como escritor ( bem, li com agrado « Memorial do Convento » e « O Ano da Morte de Ricardo Reis », e, muito menos, como pessoa.
Gosto de alguns livros dele,mas este protagonismo, no me gusta nada :)
Mas como já disse no DO isto vai servir para o livro se tornar um best- seller.
Cristina,
Então vamos a confissões: o único livro que li de Saramago foi "As Pequenas Memórias", oferecido por um amigo meu, depois de ter ficado a meio, ou nem isso, em outras várias tentativas com outros livros, entre os quais os que menciona. Gostei do livro que li, mas nem por isso me aventurei a ler outro. Mas é nacional, é bom e vai, com esta celeuma, criar outro best-seller.
...................................
Ana,
Pois... goste-se ou não, o livro mais recente vai vender-se à grande. ;)
Ora, nem mais! Não li o livro nem sei se o vou fazer. A obra de Saramago nunca me entusiamou. Mas a ligeireza com que profere disparates sobre questões complexas, com implicações milenares não abona nada a favor de "Caim".
Seja Bem vinda Austeriana. :)
Discordo quando diz que as questões abordadas não abonam nada a favor de "Caim". Não tenho intenção de o ler, mas creio que se vai vender.
Sinceramente Mike, um português que me diz muito pouco e o pouco que diz não é abona em seu favor. Por mim, ficava lá por terras de Lanzarote, já que apregoa a união ibérica.
Estou a meio do Memorial, vai para três anos. Acho-lhe piada aos nomes que inventa para os personagens. Mas só.
Respeito a sua posição, Patti.
Mas a obra está aí, o escritor tem reputação e foi Prémio Nobel. Se me perguntar se gosto, dir-lhe-ei que gosto tanto de Saramago como de fado, da Amália, ou dos doces conventuais, ou seja, pouco, muito pouco, quase nada. Mas considero-o, tal como considerei a Amália, nacional e bom. O resto é pessoal e no critério que defini para o caso os meus gostos pessoais ficam de fora. :)
Sempre tive alguma dificuldade em gostar muito de uma obra (no sentido lato) se embirrasse com o escritor. Saramago mudou de uma indiferença militante que lhe devotava (apesar de dois livros lidos) para uma embirração pouco cristã. Nunca ninguem fez tanto pela minha bilís.
Se o Saramago é português eu posso querer ser espanhol?
Um abraço, ainda com a visão do fumo charutado que se enrola...
...... (silêncio muito reservado) ......
Nacional? Muito pouco, segundo o próprio. Bom? Depende: em alguns livros é genial, noutros medíocre. Mal educado? Muito. Esperto? Também muito, a avaliar pela "conveniência" da polémica numa altura em que tem um livro para vender. Numa coisa te dou inteira razão: o homem é um bom marketeer.
Quanto ao Nobel, já o disse mais do que uma vez: para mim, é da Sophia.
JB,
Creio que o meu comentário ao comentário da Patti me situa relativamente a Saramago.
Um abraço idêntico. :)
...................................
Luísa,
Compreensível, esse seu silêncio muito reservado. ;)
...................................
Ana,
O muito pouco nacional do Saramago não é diferente do nosso muito pouco nacional, não achas? só que ele não tem papas na língua e chama os bois pelos nomes. Mas não nos vamos pôr a discutir, ok? (risos)
É claro que entendo tudo, mesmo tudo o que dizes. E aceito. :)
De nacional tem pouco (não li os comentários anteriores mas tenho a certeza que escreveram o mesmo). Mike, o homem tem muito pouco de português. Quer um exemplo? se ele tivesse um blog chamado "DESCONVERSA", seria pouco provável que tivesse essa rubrica de "O que é nacional é bom". Naõ gosto dele nem do protagonismo procurado com escândalos e dedos em feridas desnecessários. Já a beyonce, se fosse homem? tinha um poster dela no meu quarto. É uma Mulher!
Tou aflita de dinheiro e aproveitei a pagina para comentar o post de cima :P
Ó Margarida, mas não paga mais por isso, ora. E é sempre bem vinda. :)
Pronto, não falo nem escrevo mais do que já falei e escrevi sobre o NOSSO Saramago. (risos)
Quanto à Beyoncé, estamos de acordo. Um mulheraço! :D
Já agora, se me permite e sem querer ser impertinente, que ideia foi essa de nos vedar os comentários? Então não é 100 filtro??? Que chatisse! ;)
escreve-se "Chatice", Mike :P
Um dia eu abro
(Sabe... estava na esperança que me mandace um mail a perguntar o que ce tinha paçado...)
(falhei...)
:))))
Ups! que chatice... (risos)
Vá, abra lá os comentários e pare de reinar que errare humanum est. (mais risos)
Cada vez que Saramago escreve religião ficcionada está em apuros. Desta vez é diferente, com o estatuto de Nobel, a idade que tem e a Pilar aos comandos, o livro será um best-seller a nível mundial.
E depois, ele já não tem nada a provar na Terra e como não acredita na vida eterna ...
GJ,
Faltava o seu pragmatismo, numa análise desapaixonada em poucas palavras. :)
A quantidade de letras já escritas por causa deste assunto. Gostava de dar ao futuro e olhar para este tema com afastamento. E perceber o que justifica tanto sururu em volta de um livro e de um autor. Não passara mesmo tudo de marketing?
Resta-me fazer votos para que a polémica passe depressa. Estou cansada de ouvir tanto disparate.
Kika,
Seja bem vinda.
Pessoalmente, acho que se passa algo mais que uma manobra de marketing. Também creio que se justifica o sururu atendendo ao tema, à posição e às declarações do autor. Quanto aos disparates, haverá sempre muitos.
Mike,
Só li uma obra dele para ter uma ideia: "jamais"!
Como alguem sugeriu porque não escreve sobre o Corão?
E sendo ateu porque ganha, ou sabe ele e a Pilar(belissima relações públicas!)escrevendo sobre a religião católica? Concerteza é daqueles: sou ateu graças a Deus!
Xi-coração
Enviar um comentário