8.10.09
O que é nacional é bom (XVI)
Consta que terão origem no século XV, quando o açúcar, após a colonização da Ilha da Madeira, substituiu o mel na tradição gastronómica dos conventos. Com uma enorme e muito rica variedade, os doces conventuais podem variar consoante a região. Há quem se perca por eles, por isso devem ser bons. E são nacionais.
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13 comentários:
:-(
(não gosto de doces muito doces)
Gosto muito, e houve uma altura que abusava. Agora já lhes resisto, mas um bocadinho de vez em quando :)
E a especialidade da terra, introduzida pelas freiras Clarissas, é o « Toucinho do Céu », que é de comer e chorar por mais...- mas basta um bocadinho, porque aquilo é uma " bomba " :)
Isto sim, um verdadeiro caminho para o pecado e quanto mais doces, mais ovos, mais amêndoas e mais canela , melhores eles são!
Ai o meu pecado predilecto, a boa da Gula!
Ele é a sericaia, os papos-de-anjo, o toucinho do céu, a encharcada, as trouxas, os pastéis de Santa Clara e os de São Francisco, os ovos moles, as barrigas e os pescoços de freira, o pão raso e o pão podre,as sestas, a lampreia de ovos, o creme da Madre Joaquina, os ais e as bicas, os sonhos, as fatias douradas e as de Tomar, os formigos, as delícias do Frei João, o morgado da serra, as filhós das freiras de Tavira ....
Ah e os mexericos das freiras da madeira?
E o leite-creme queimado da minha mãe?
E ai que fome que me deu?
Gosto, Mike, mas com moderação. Ao contrário do chocolate, os ovos enjoam rapidamente. E não sinto que resolvam carências afectivas. ;-D
P.S.: Não conhecia os «pescoços de freira», Patti… (e, pelo nome, não fico ansiosa por conhecer)… ;-)
Fugidia,
Tal como escrevi "há quem se perca por eles", eu também não sou apreciador de doces em geral e muito menos conventuais. Mas pelos comentários que já li, os doces conventuais figuram aqui com legitimidade. :)
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Cristina,
Folgo em saber que já não abusa deles. Não me parece que o excesso de tal doçaria seja saudável... hum... eu a falar de coisas suadáveis não bate lá muito certo, mas "olha para o que eu digo e não para o que eu faço" aplica-se, neste caso. (risos)
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Patti,
Pois faça a menina muito bom proveito. Mas controle essa gula, ouviu? É que dá para perceber que é uma entendida no assunto. :D
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Luísa,
Eu não gosto mesmo nada. Nem lhes toco. Já dos pescoços, depende das freiras... (risada)
Luísa: são uma delícia e há muito no Norte de Portugal.
São uma espécie de rolinhos em folha de obreia, recheada com muitos ovos, amêndoa, açúcar e manteiga.
Depois é passá-los numa calda pastosa de açúcar e comer quatro ou cinco de seguida.
Mike:
Os doces Mike, não os pescoços das madres. Tsss, tsss, tsss...
Mike,
Agora que chega o tempo frio toca a falar de calorias! Eu gosto imenso dos doces conventuais, daqueles que de tão doces até me fazem comichão no ceú da boca! Mas tenho preferencias, como em tudo: D.Rodrigo, Toucinho do Ceú e papos de anjo( julgo que com estes 2 últimos fico um pouco ilibada do pecado da gula!)
Xi-coração
olha que ideia tão doce :))
Patti,
Ah, os pescoços não eram das freiras?... ups. (risada)
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Bacouca,
Fie-se na Virgem... não vai nada ficar ilibada do pecado da gula, coisa nenhuma. :)
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Ana, :D
(Doce e que engorda... risos)
Eu sou daqueles que quando comem um doce, espera que ele seja, enfim... doce.
E nesse aspecto a doçaria conventual nunca desilude. Ainda me falta no curriculum umas Fatias de Tomar. Coisa estranha, tendo em conta que a minha mãe lá nasceu e cresci a vintena e meia de quilómetros do sítio.
Valha-me Deus... não há mesmo nada de nacional que seja tão bom!
L.,
Cá me parece que saíste um filho desnaturado. ;)
Abraço.
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Ana,
Pronto!... é a tua desgraça, certo, miúda? (risos)
Certíssimo!
Acho que tens muito mau gosto, mas imensa sorte. Quem me dera não gostar...
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