4.10.07

Quem diria?... entretanto fale com a sua filha antes que a indústria da beleza fale com ela.

China, Rússia e Índia, três grandes colossos, de populações gigantescas. Talvez por isso, sejam mercados apetecidos pelos principais executivos de produtos de luxo. De acordo com um Global Luxury Survey que me foi dado a conhecer pela revista Time através da sua versão Style & Design, a China é o mercado mais prometedor de todos os mercados emergentes, acreditando-se que o consumo de artigos de luxo ultrapasse os EUA em 2015. Relógios e cosméticos caríssimos, carros de luxo importados numa escala não prevista levam, por exemplo, a Armani a abrir mais 24 lojas no país de Mao, ou que já foi de Mao. Mas a Índia não se fica atrás, não só no desejo de ter marcas marcas caras, como, imagine-se, no consumo. E se a Índia não se fica atrás, a Rússia não dá mostras de se deixar bater nesta inglória(?) disputa, com as previsões a apontar para um crescimento de 15% das vendas de artigos de luxo nos próximos 5 anos. Para a geração dos 30 será uma coisa normal, para mim, que confesso uma sensação porventura deslocada, é estranho. China, Rússia e Índia e consumo de artigos de luxo em alta... quem diria? parece que o passado de Mao, Kruschev, Brejnev e Idira Gandhi foi há tão pouco tempo... entretanto, e porque estamos a falar de artigos de luxo, onde se insere também a indústria da beleza, fale com a sua filha, antes que essa indústria fale com ela... quem diz filha, diz sobrinha, irmã, afilhada, neta...

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