Demos mergulhos, jogámos na água, mas não entrei. Só que ele já lhe tomou o gosto; aquele vício inexplicável de se fazer ao mar e às ondas: perde-se uma, apanha-se outra, reservamo-nos para uma onda grande mas só conseguimos apanhar a seguinte, enfim... coisas do mar e de quem apanha ondas, como ele. Eu fiquei a vê-lo, ou melhor, a deliciar-me a observá-lo, persistente e feliz; aquele corpo de menino em cima da prancha, lá ao longe, onde as ondas se formavam, subindo na crista e deslizando na espuma. E eu, alheado de tudo à minha volta e sorrindo.
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