26.11.07

Carro do Ano 2008. E o vencedor é...





Os processos de compra são diferentes para cada categoria de produto e há umas que são de elevado grau de envolvimento, aquelas que, pelo seu valor e investimento necessário para as adquirir, o cidadão comum associa, legitimamente, a processos racionais, como por exemplo uma casa, um carro, umas férias, uma viagem, etc. Mesmo assim, e sem pôr em causa a teoria que é sustentada pelas escolhas necessariamente racionais de qualquer cidadão que tenta sobreviver com o seu salário, quanto mais tempo vivo, mais acredito que ninguém compra feio porque é barato ou porque pode pagar. E aqui o feio é subjectivo e depende do gosto de cada um.

A marca Fiat diz-me pouco e o pouco que me diz não é bom. Culpa de quem? Dos produtos das últimas 2 décadas, para deixar de lado o belo 124 Spyder, o 500 e outros. Design banal, pouca qualidade dos materiais, falta de rigor na construção, níveis de segurança ultrapassados, enfim, falando mal e depressa, carros banais ou feios e que davam chatisses, ao contrário dos da prima, a Alfa Romeo, que também se fartavam de dar chatisses mas sempre foram bonitos. Pois... eu não gosto de Fiats mas queria um novo Fiat 500. A par do mini, e do Ford GT 40, não me consigo lembrar de outra réplica tão bem conseguida. Uma delícia, até branco é bonito. Merecidamente o Carro do Ano. E há quem diga que a compra de um carro não é emocional... pois, está bem... acredita quem quiser, mas não tenhamos ilusões, as pessoas compram os carros que podem pagar mas de que gostam e depois comportam-se como qualquer ser humano: procuram factores racionais para justificarem a sua escolha emocional. Com o Fiat 500 nem me daria a esse trabalho.








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