
24.7.08
Pais e filhos.

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14 comentários:
Mike, subscrevo inteiramente!
E agora deixe-me ir tratar da mais nova; já volto, sim?
(risos)
Nunca considerei os meus filhos como algo que me pertence. São uma fonte de alegrias e de preocupações para mim, sem dúvida, mas isso é o normal, inevitável e saudável papel de mãe, parece-me. Não os considero meus nem dependo deles para me equilibrar ou ser feliz, e tenho uma vida própria que os ultrapassa largamente. E não é agora que eles são grandes que o digo, sempre pensei assim. Devo acrescentar que adoro os meus filhos e que tenho uma excelente relação com eles, para o caso de alguém deduzir o contrário do meu discurso.
Depois de ter discordado tanto de si, é bom poder concordar. E nisto estou 100% de acordo consigo: o "excesso de amor" dos pais pode ser muito claustrofóbico.
:)
Perguntas muito pertinentes, nas quais vós, pais, deveis reflectir, quer para bem dos filhotes, quer do vosso...
Bem, mas estou a fazer chover no molhado: o Mike já aqui faz essa reflexão :)
Fugidia, vá tratar da mais nova, que a senhora é o bem dela mais precioso. :)
Ana, e quantas vezes não o sabemos dosear ou perdemos a noção do verdadeiro significado da palavra? :)
Cristina, :)
Por muito que doa às vezes, amor tem de ser sempre sinónimo de liberdade. Não o concebo de outra forma.
:)
:-)
A garota já dorme, Mike... um anjinho :-)
Queria acrescentar que desde menina que tenho na cabeça um poema do K. Gibran (já o postei) que reflecte isto mesmo que aqui diz, Mike.
«Vossos filhos não são vossos filhos
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem».
É isto.
:-)
Esse tal de Gibran teve filhos? (risos)
Porquê?, Mister.
Quer saber se teve mais que o Mister? (risos)
Por ser um tanto radical o raio do homem... (risos)
(gargalhada)
:-)))
compreendo a sua angustia mas, o egoismo faz parte, entre outras, das características do ser humano. Não que isto sirva de justificação seja para o que for, evidentemente.
Ainda assim, e podendo ser até um pouco assustador, este egoismo é um dos menos prejudiciais. Creio que nos cabe apenas estar atentos.
Um amigo meu disse-me um dia que desconfiava sempre das pessoas que queriam adoptar porque achava que essa pretensão era mero egoísmo pois faziam-no porque queriam completar algo que lhes faltava. Nunca concordei com esta posição porque sempre achei que também existe «egoísmo» ao gerar um filho.
Quando decidimos ter um filho fazê-mo-lo sempre com uma grande dose de egoísmo no sentido de que o fazemos apenas e tão só porque é essa a nossa vontade e não, naturalmente, porque a criança que vai nascer o tenha pedido.
Contudo, creio que a palavra correcta não é egoísmo. É a natureza a manifestar-se. E ainda que se admita que a génese parte de um princípio de egoímo, creio que esse princípio é totalmente eliminado pela capacidade de dádiva que os filhos nos incutem.
E eu entendo o seu ponto de vista, Corine. Atentos é a palavra-chave neste caso. :)
Bem vinda, Hi. :)
Foi um pouco mais atrás na sua apreciação, e sou levado a concordar consigo sem, contudo, não conseguir deixar de pensar no que os conceitos que referi me causam. :)
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