
15.6.08
Porquê? Por mera intuição.

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22 comentários:
Ah, não desvalorize o poder da intuição, Mike. Concordo que nada tem de místico, mas esse "não vás por aí" ou "vai por aí" que a intuição nos segreda ao ouvido quando estamos em encruzilhadas, não vem só da nossa experiência de vida. Se fosse assim tão simples, as pessoas mais velhas seriam sempre as mais intuitivas, e essa relação não é directa. Pode vir, acredito, daquela inteligência emocional de que fala António Damásio, que muitas vezes "vê" primeiro do que a racional.
Gosto de acreditar que a intuição, como o acaso, não estão totalmente ao alcance do meu controlo. Essa margem de mistério faz-me falta (e dá-me jeito para justificar muitas coisas que não sei explicar porque acontecem). Sou intuitiva por natureza e... sim, gosto de ser assim!
;)
Eu também sou muito intuitiva e, em geral, ela não me engana.
Mas tenho sempre necessidade de testar a minha intuição com a minha parte racional: umas vezes consigo; a maior parte não :-)
Ana, não desvalorizo o poder da intuição, aliás tenho-me tornado mais intuitivo com a idade, mas acho sinceramente que a experiência e a maturidade dão-nos para recorrer à intuição por isso mesmo... experiência e maturidade. As pessoas mais velhas, bem mais velhas, não recorrem tanto à intuição porque não precisam, por terem já vivido quase todas as experiências que há para viver.
Ah, Fugidia, isso é porque a menina ainda é uma menina... (risos)
Pois sou, cota :-p (risos)
Julgava que esse sexto sentido era exclusivo do meu sexo, Mike! Que daria às mulheres a vantagem de uma percepção das pessoas e dos factos inacessível aos homens - inacessibilidade que tenho tido, de resto, sobejas ocasiões de confirmar. Mas verifico (com esta descrição só possível de um «expert») que há excepções. E fico contente que o Mike seja um dos felizes eleitos. (sorriso satisfeito e solidário)
P.S.1: Curiosamente, e enquanto mulher, a minha intuição tem-se revelado pouco hábil na compreensão dos factos. Mas muito poderosa na decifração de pessoas. Vendo caras, vejo corações… quase sempre. Teria, se calhar, dado uma boa «profiler»… (expressão meditativa)
P.S.2: Mas não, meu caro Mike, não me peça para traçar o seu perfil. Só se publicar aqui uma fotografia. (riso aberto... mas um nadinha curioso)
;-D
Tivesse ido ao almoço, querida Luísa, e teria visto (muitos risos)
Mas, sabe, eu também gosto de ver a cara para tentar "decifrar" o coração e posso garantir-lhe, querida Luísa, que o Mike é bom "rapaz" e a nossa intuição não nos enganou :-)))
(vá buscar um babete, Mike ;-) )
Sabe o que é Luísa? as meninas nascem com 6 sentidos e ao longo do tempo chegam aos 8 sentidos (risos). Os rapazes nascem com 4 e, a custo chegam aos 5,5 (mais risos). Digamos que já estou na idade dos 5,5... :D
Pela foto não ia lá, mesmo sendo uma excelente "profiler". Como conseguiria se fisicamente sou um misto de Andy Garcia e Pierce Brosnam? Está a ver? seria complicado... (gargalhada). Ora, se a senhora levar àvante o tal spaghetti meeting... (sorriso curioso)
Já está posto, Fugidia... (muitos risos)
A famosa intuição, que tantas vezes nos prega partidas :)
Ora viva, Cristina... :)
Prega partidas sim... mas fazer o quê? :)
Andy Garcia e Pierce Brosnam?
lol lol lol lol lol
Dá um certo ar do primeiro, sim...
:-)
(é melhor ir buscar um lençol, Mike...)
(risos) Já nem um lençol chega para tanta baba... :)
Hum... dê-me um segundo... vou buscar outro ;-)
(risos)
humm
...um texto a sério, Mike.
Olhe, desde que me lembro que existo,fico sempre arrependida quando me acontece não dar importância á minha intuição, porque está sempre certa.
Isto para lhe dizer que não tem nada a ver com a idade,mas sim com sensibilidade :-)
Bem, a Júlia é menina, e há que dar crédito à sensibilidade feminina... mas que a experiência nos conduz mais assiduamente à intuição... disso ninguém me convence do contrário. :)
Andy Garcia e Pierce Brosnan? Humm... Sabe que isso o qualifica para entrar numa destas sextas-feiras no Corta-Fitas? :P
Ora, Teresa, é por essas e por outras que as sextas-feiras no Corta-Fitas já não são o que eram... modernices é o que é! E depois fala-me de uma leve sensação de misogenia... pois sim! (risos)
Meu Caro Mike,
a intuição vive de uma derrogação parcial (no duplo sentido do termo) do particular, pois resume-se à captação de essências sem passar pela apreensão paulatina e quase diria processual de personalidades ou encadeamentos.
Mas, ao mesmo tempo, se passarmos do objecto para o sujeito, é uma reafirmação dele, pois como qualquer bem sucedido triunfo da rapidez intelectual sobre o método, é lisonja para o que dela beneficia, já que recorre a uma capacidade diferente entre cada indivíduo, não resumindo o esforço a concorrer com os outros numa técnica ensinada, logo que nada de particular tem.
Abraço
Caro Réprobo, apreciei particularmente o "logo que nada de particular tem". É bem verdade.
Abraço.
Engraçado... ainda hoje me falaram de um livro que terá muito a ver com isso: Blink, The Power of Thinking without Thinking, de Malcolm Gladwell (da Penguin... what else?).
Algo me diz que alguém mo vai emprestar, quando acabar de o ler. Aí poderei dizer mais alguma coisa (ou calar-me para sempre).
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