
4.6.08
No fio da navalha.

Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Acerca de mim
Arquivo do blog
-
▼
2008
(374)
-
▼
junho
(29)
- O hábito faz o monge. Que monge?
- Não nos deixemos ludibriar pela opinião.
- Fernando Pessoa não era sábio. Ou seria?
- Bom fim-de-semana
- Uma amizade antiga.
- Águia recebe o primeiro leão?
- Maestro, matemático ou geólogo?!?
- Viver sem improvisar? Ou viver improvisando?
- A minha caça.
- E porque o Verão chegou.
- O Verão está aí à porta.
- Bom fim-de-semana.
- Emigrar. Ainda não é desta... por enquanto.
- Avenida Morumbi, São Paulo, Brasil.
- Uma lição de bem estar com a vida.
- Porquê? Por mera intuição.
- O que tem o acaso de tão fascinante?
- Bom feriado e bom fim-de-semana.
- O que os portugueses precisavam há trinta anos.
- What business is our business?
- Decepcionado com Botero.
- Um eléctrico chamado desejo.
- Na essência não reside mudança.
- Essa é a palavra.
- Bom fim-de-semana.
- Beleza interior.
- No fio da navalha.
- O comando é de quem, afinal?
- Um pensamento triste que se pode dançar.
-
▼
junho
(29)
À conversa com
- A Curva da Estrada
- Acto Falhado
- Adeus, até ao meu regresso
- Ares da minha graça
- Coisas da Vida
- Corta-fitas
- Crónicas do Rochedo
- Delito de Opinião
- Designorado
- Esconderijo
- Estado Sentido
- Grande Jóia
- Miss Pearls
- O privilégio dos caminhos
- Pátio das Conversas
- Saber viver numa multidão
- Sonhos nas Pontas dos Dedos
14 comentários:
Caro Mike, comovedor este seu texto. A Infelicidade pode tomar a forma de uma necessidade de acabar com a Vida? Pode.
Mas uma Vida assim partilhada com a sua menina / Mulher e um amparo tão saudável como tudo o que lhe sei, decididamente apaziguarão qualquer infelicidade que possa vir a acontecer, sendo que o meu desejo é que tal nunca aconteça.
Um abraço ao Pai aliviado e outro à menina mulher que tem aí consigo e que acabou de aprender uma lição daquelas menos .. menos .. *
Nunca há palavras para isto, Mike. Mando, em vez delas, um beijo para a menina-mulher que vai aprendendo a vida e outro para si, pai feliz de uma filha equilibrada. Estamos todos no fio da navalha, sempre.
Obrigado, Miss Once. :)
Sorri, e ainda sorrio quando leio a parte da mensagem em que a minha mais velha diz "que pelo menos se sente amada". "Pelo menos"... quanto simplicidade encerra esta frase... :)
Retribuo o beijo, Ana, acreditando que a menina também o faria. :)
é o nosso grande objectivo na vida não é Mike? fazer-los sentir-se amados, apoiados e acarinhados no matter what :)
Acho que não sou a pessoa indicada para a contrariar, Miss Once... (risos). :)
Meu Caro Mike,
é das primeira provas que a vida nos traz, muita vez, o convívio com o suicídio tentado ou efectivado, de amigos. Eu vivi-a, como provação, até, que o desfecho foi o outro, nesses 17 anos surpreendidos por não se haver verificado o mesmo falhanço de anterior tentativa.
Além do conforto do tributo da diferença de situações, Querido Amigo, há mais dois, de que me lembro - o de as Meninas raramente reincidirem no projecto de pôr cobro tão radical à sua frustração e de a contemplação desse transe difícil como que imunizar quem delas esteja próximo.
Abraço
E a mais velha, meu Caro Réprobo, passou pela experiência com uma angústia que nunca lhe vira.
Um abraço.
...já todos disseram tudo, Mike.
estou a gostar de o conhecer!
Boa noite, Mike. Venho retribuir a sua amável visita (não se preocupe, porque o gato ficou lá fora :) )e desejar a todos uma noite descansada.
Até amanhã!
Mike,
crescemos sempre com estas situações, com o sofrimento dos outros e o nosso.
E o nosso papel de pais é estarmos ali mesmo ao lado, para que sintam todos os dias o amor que lhes temos.
Um beijinho aos dois.
:-)
Mike
Deve ter sido uma provação difícil, imagino. Para a sua Filha e, naturalmente, para si por vê-la sofrer. Para além do sofrimento, ela retira ensinamentos tão importantes para a sua Vida, como o valor do Amor paternal, qual escudo invisível que dá tanto amparo em momentos difíceis. Quanto a si, suponho que se sinta gratificado por saber que todo o afecto investido na educação dos seus Filhos tem um bom retorno: a confiança que estabelece com eles, num Amor incomparável com qualquer outro, o porto seguro que para eles representa.
Um abraço
Júlia, :)
Cristina, (risada)... muita simpatia a sua, ter deixado o bichano lá fora. (muitos risos)
Agradeço a sua amável visita. Uma boa noite para si. :)
Fugidia, naquela situação nada mais me restava fazer... :)
Caro Pedro, grato pelas suas palavras. Confesso que mais que gratificado, senti no momento o que escrevi, reforçando o que já sabia... que nada é garantido nesta vida.
Um abraço.
O convívio com estas situações, Mike, como com outras de doença grave, é muito difícil, porque nunca se está bem preparado, nunca se sabe o que fazer e dizer. Esses gestos desesperados, que a sua filha testemunhou, são, frequentemente, pedidos de socorro. Mas nem sempre… Em todo o caso, ainda bem que a sua filha esteve junto da amiga e pôde trazer-lhe o equilíbrio que faltou. E sim, Mike, o nosso papel de pais é terrivelmente complicado. Mas há mensagens via telemóvel que compensam.
...que dizer?
E eu, filha de um Pai assim, que ao nosso lado sempre está... agradeço-lhe, menina-mulher que fui (como se a Sua já não o tivesse feito) por esse apoio que, garanto-lhe, mulher-menina que sou, permanece, fica gravado, volta e volta em cada amargura que nos vai aparecendo deste lado.
beijo
Enviar um comentário