Confesso que o que me moveu foi uma espécie de sentimento revivalista ligado a uma época musical que me é grata. Ang Lee foi, também, um factor securizante por se tratar de um realizador com pergaminhos e provas dadas. As expectativas eram baixas, apesar da curiosidade ser latente. Não é filme para se rever e, mesmo tendo em conta as (boas) críticas, quem não o vir não perde, em minha opinião, um grande filme. Conhecia, mas fiquei a conhecer mais ao pormenor, a história da quinta onde se realizou o célebre festival Woodstock e o impacto causado numa anónima comunidade rural da desconhecida cidade de Bethel, no estado de Nova Iorque. Hesitei em escolher como título duas palavras. Amor e liberdade. Decidi-me pelo amor apesar do filme ser um ícone histórico do conceito mais extremo de liberdade. Porque o fiz? Por causa de um diálogo entre pai e filho, quando este se preparava para seguir a sua vida, desapontado com a mãe e incentivado pelo pai, um judeu russo casado há quarenta anos com uma mulher mulher materialista e rabugenta quase roçando o intragável.
Aquele assunto da tua mãe...
Deixa lá pai, esquece isso...
Hum...
Só uma coisa, pai... como é que tu a aturas há quarenta anos?
Oh c’mon... because I love her.
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10 comentários:
:-)
(p. s. para quem não é nada emotivo, confesse lá: não caiu uma lágrimazita, não?)
(fugindo, em passo muito apressado, disfarçando o riso)
:-D
Nããã... nada de lagrimazita, Fugidia. Bem sei que é mãe de 2 meninas, senão saberia que os rapazes não choram, Fugidia. :P
Ai que bonito, afinal os homens também choram...
Acho que não vou ver este, Mike, mas concordo que deve ser interessante como documento histórico.
Patti,
Choram agora!!
As senhoras bem queriam que os homens chorassem de vez em quando. "Oh tão sensível que ele é"... Nops!... não contem comigo para lagrimazitas no cinema. :#
...................................
Ana,
Podes passar, em minha opinião. :)
Mike, olha que está na moda que os homens deitem, aqui e ali, uma lagrimazita e, sobretudo, que o reconheçam humildemente. Repense, portanto, a sua resposta. Se, apesar da moda, insistir em que não chora e é uma alma empedernida… caramba, temos Homem!!! ;-D
Luísa,
Caramba!... com esse comentário só posso dizeruma coisa: isso é que é falar. A senhora é uma Mulher como já há poucas! :D
Revivalismo? Aquela 'coisa' de olhar para trás com um pouco de saudade, Mike? ;-)
Não, Leonor... grrrr! Sabia que alguém havia de vir com essa! ;)
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